OpiniãoDestaque

Desrespeito Histórico e Ambiental: A Inaceitável Lixeira a Céu Aberto no Complexo dos Templários

- Patrocínio -

No coração de uma região que se desenvolve sob a riqueza do seu Património (erigido e desenvolvido pelos nossos antepassados, e que manifestam parte do que somos hoje), surge uma cena alarmante. O Complexo dos Templários (conforme designação do novo PDM), testemunha silenciosa de séculos de história, e a contígua Mata Nacional dos 7 Montes – reconhecida como Património Mundial da UNESCO – encontram-se manchados por um quadro de descuido e degradação. A existência de uma lixeira a céu aberto, repleta de dejetos vários, desafia a lógica e o respeito devidos a um local tão significativo.

Levanta-se a inevitável interrogação: Como é possível tal cenário num local de inegável valor histórico e ambiental? A evidência sugere um duplo desrespeito: da parte daqueles que, inconsideradamente, depositam os seus resíduos e, da evidente inação e falta de medidas preventivas por parte das entidades competentes.

Este é mais do que um problema local; é uma ferida aberta na integridade cultural e ecológica da região. O Complexo dos Templários e a Mata Nacional dos 7 Montes representam mais do que simples pontos turísticos; são refúgios de história e natureza que exigem cuidado e respeito.

- Patrocínio -

A responsabilidade, embora imediatamente recaia sobre as autoridades, acaba por ser sempre coletiva (e a nossa parte é denunciar). Urge uma reflexão profunda sobre as práticas de descarte, assim como a implementação de medidas de fiscalização e conscientização nestas zonas periféricas da cidade.

Confrontadas com tal cenário, as entidades competentes devem questionar-se: Onde estão os mecanismos de proteção? As campanhas educativas? O compromisso com a preservação do património?

Este cenário não pode ser normalizado. É imperativo que ações concretas sejam tomadas para reverter esta situação e garantir que o legado dos Templários e a riqueza da Mata Nacional dos 7 Montes não sejam eclipsados por estes resíduos, que apelam a que mais e mais se lhes juntem!

Porque em locais limpos e cuidados, a intenção de sujar ou denegrir reduz-se brutalmente. Já quando existe uma pilha de dejetos, a consciência fica mais leve. A salvaguarda do património é um dever inegociável e urgente.

Leitor identificado

- Patrocínio -

5 comentários

  1. A natureza encarregar-se-á de limpar aquele espaço. A chuva, o vento e a natural desintegração dos materiais farão o serviço de “limpeza” que os serviços municipais não cumprem. Se não o fazem na cidade, muito menos nas zonas limítrofes…

  2. O lixo não nasceu ali. Foram locais Ou visitantes os responsáveis. Falta de civismo, sim. Não sei quem estará disposto a pagar mais impostos para pagar a um funcionário que ande atrás desse tipo de gente para limpar o que sujam.

  3. 3 ao burro e o burro no chão !
    A saber : DGPC ;ICN e CMT .
    Ou seja a DGPC com os seus milhões e centenas de funcionários administrativos a receberem na capital ( e na direção dos monumentos espalhados pelo país ) ordenados milionários .
    O ICN muito mais discreto mas nem por isso menos gastador !
    A CMT ,arranja-se dinheiro para tudo ,embelezar avenidas tornando-as menos práticas para a sua utilização ,obras em igrejas de que não são da sua responsabilidade , jardim do flecheiro para quê pois se atualmente já não conseguem fazer face á manutenção dos jardins existentes para quê mais despesa ,bem pelo menos a Várzea Grande só gasta na rega das árvores a relva planta-se junto ao rio Nabão .Por tudo isto com tantas dezenas de milhões a minha querida Mata dos Sete Montes ,da minha infância vai definhando ,porque esta não dá votos .
    Para onde vais Tomar !?

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Botão Voltar ao Topo