
São crónicas as dificuldades financeiras do Instituto Politécnico de Tomar. Em dezembro de 2019, o IPT foi notícia, juntamente com os politécnicos de Castelo Branco e Santarém, pelas dificuldades em pagar os salários de novembro e dezembro e o subsídio de Natal, o que obrigou a um reforço das verbas transferidas pelo Estado.
Perante esta situação, o governo exigiu àqueles três politécnicos que tomassem medidas urgentes para colmatar as necessidades financeiras. Até ao fim do mês têm de apresentar medidas de redução de despesas e aumento de receitas, segundo o jornal Público que cita o secretário de estado do ensino superior, João Sobrinho Teixeira.
O jornal conseguiu falar com os presidentes dos politécnicos de Castelo Branco e Santarém que adiantam algumas medidas, mas no caso de Tomar, o presidente João Coroado reservou para o final do mês qualquer comentário.
Segundo o balanço social de 2018, no total, trabalham no IPT 357 pessoas, entre funcionários e professores, distribuídos pelas três escolas superiores: Tecnologia e Gestão em Tomar e Tecnologia em Abrantes. O último levantamento conhecido apontava para 1974 alunos.
Três politécnicos sem dinheiro para pagar salários. Governo exige reestruturação