Num estudo comparativo realizado por Francisco Marques, engenheiro que foi Diretor da Área de Projetos e Engenharia da Tejo Ambiente, conclui-se que os munícipes de Tomar foram “brutalmente prejudicados” pela adesão àquela empresa intermunicipal
O estudo baseia-se nos investimentos realizados, a quota acionista de cada município e a respetiva faturação.
Mas se Tomar sai a perder com a Tejo Ambiente, já o Município de Ourém, sede da empresa, é “exorbitantemente e escandalosamente beneficiado”.
Com base nos dados disponíveis no site da Tejo Ambiente, Tomar está com 45% abaixo da percentagem de investimento face à receita/faturação que os seus munícipes geram. Em contraponto, essa percentagem é de 40% acima da percentagem de investimento em Ourém
Ferreira do Zêzere está 4% abaixo da % de investimento face à receita/faturação que os seus munícipes geram, VN Barquinha com 4%, Mação com 3% e Sardoal com 1% acima da % de investimento face à receita/faturação que os seus munícipes geram.
Quanto ao investimento face ao respetivo capital acionista, Tomar está 36% abaixo da sua percentagem, enquanto Ourém está com 30% acima.
Ferreira do Zêzere com 2% abaixo, VN Barquinha com 5% acima e Mação com 1% acima, tal como Sardoal.
Em termos de conclusões, os munícipes de Tomar ficam “brutalmente prejudicados”, os de Ferreira do Zêzere “ligeiramente prejudicados”, os de Ourém “exorbitantemente e escandalosamente beneficiados” e os de V N Barquinha, Mação e Sardoal “ligeiramente beneficiados”.
Francisco Marques, foi diretor delegado dos SMAS – Serviços Municipalizados de Tomar, de 2015 a 2020. Em março de 2023, abandonou a empresa intermunicipal Tejo Ambiente e regressou aos quadros da câmara de Tomar como técnico superior, colocado no DOM – Departamento de Obras Municipais.
A brilhante gestão e a inesquecível herança da Senhora Dra. Anabela Freitas.
para se livrar dos problemas inerentes à operação e á gestão dos SMAS.
Para que conste .
ela já cá não está ……….águas passadas…….os tomarenses são ricos……..pagar 20 euros por mês de Agua e etc para passar o fds em Tomar …..e ainda se pagar o aluguer dos contadores que foram comprados com o nosso dinheiro…..viva o PS e PSD…..viva Pompeia, A Venezuela e a Festa dos Tabuleiros……
Temos de pagar a água que andou a jorrar anos e anos no Flecheiro, e a água que os ciganos gastam nas casinhas oferecidas pela madrinha e não pagam…
Aqui está um estudo feito por alguém que deveria saber do que fala.
No entanto é a constatação que assim não é, pelos seguintes motivos:
Pelos vistos esteve como diretor dos SMAS de Tomar pelo menos 5 anos, antes de transitar para a Tejo Ambiente.
Lugar de responsabilidade e onde deveria ter explicado aos ignorantes políticos , a começar pela ex-presidente, que:
1- A rede de abastecimento do concelho estava num estado deplorável, com roturas permanentes, condutas envelhecidas e muitas delas ainda em fibrocimento e que nos últimos 30 anos nada tinha sido feito para as renovar.
Tinha perdas reias de água nas condutas superiores a 50%
A captação de água da Mendacha , único local com um caudal significativo pertencente nessa altura ao município, era o que permitia disfarçar as perdas de água que pelo contrato completamente ruinoso para o concelho feito pelo Paiva, se tinha de comprar à EPAL, permitia enganar as perdas totais e apresentar contas positivas nos 5 anos que foi responsável dos SMAS.
O quadro de pessoal dos SMAS , não tinha pessoal de trabalho suficiente e como na CMT tinha demasiados “técnicos” que nada percebiam do sector.
Mais ainda hoje não existe plantas de localização das condutas e seus acessórios.
Mas houve sinais de alerta do cambalacho que estava preparado para a tejo Ambiente.
Por exemplo o concelho de Abrantes e o de Constância não quiseram entrar.
Ourém , só entrou com o saneamento , visto que as águas estão concessionadas a uma empresa privada até 2028
Já agora o referido estudo entra em consideração que Ourém só tem na Tejo Ambiente o saneamento?
Para finalizar, foram precisos 3 anos para perceber que a Tejo Ambiente é um prejuízo para o concelho?
Ou foi porque agora que está no DOM ( a fazer o quê ? ) já não está a Belinha ) ?
E enquanto lá esteve , porque não denunciou o que se passava e em especial as contas com lucro de 2022 da Tejo Ambiente ( a lembrar os SMAS ) e como foram atingidos?
Se a Tejo Ambiente tem tido lucro então é sua Estrita obrigação aplicar parte dessa lucro na RENOVAÇÃO DA REDE! A vida útil das redes é de 25 anos. Ququer Engenheiro Civil Hidráulico Tem de saber isso! Agora essas Obras de Renovação das Redes são da Competência dos Municípios e devem ser inscritas, de forma faseada, nos seus Orçamentos Anuais e Plurianuais! Há Ajudas Comunitárias para esse tipo de Investimento! Mas têm de ter os Estudos e Projectos feitos de acordo com as Regras Comunitárias.
Este estudo é pertinente. É uma realidade escandalosa. Tomar e a sua população está a ser muito prejudicada. É bom que o Presidente de Tomar, exija investimento para o concelho. Não é só pagar os prejuízos.
O senhor engenheiro Francisco Marques é uma das pessoas mais competentes. Admirado por todos os elementos relevantes do sector pela sua postura justa e honesta e pelo seu mérito profissional e académico. Bem diferente dos outros profissionais que se encontram a trabalhar nessa dita empresa, onde os afilhados são muitos, misturados com as cunhas e muito mais.
Devem os partidos políticos tomarenses exigir uma auditoria às contas. Enfim, talvez possam perceber que o lucro da empresa só surgir a cobrar o saneamento indevido às populações.
O abastecimento de água em Tomar é um roubo autêntico, agravado com a entrada em cena da Tejo Ambiente. Ficou mais caro e pior, por isso não é preciso ser engenheiro, nem sequer saber ler, para saber que o negócio feito pela Câmara que quis ver-se livre dos SMAS, foi e é catastrófico para quem vai conseguindo pagar as faturas.
E a questão das faturas é outra. São documentos indecifráveis, que tanto podem chegar ao dia 1 como ao dia 21. Nem periódicas, nem claras quanto a consumos e taxas aplicadas.
Quanto ao estudo, não surpreende porque mostra concordância com uma evidência. Em Ourém, há uma estratégia, um rumo e uma liderança coerente que promove crescimento, em contraponto absoluto com o que se vive em Tomar, onde as festas e entretenimentos vão desviando atenções de uma gestão atabalhoada do município, que leva a que hoje se viva pior em Tomar do que há dez anos atrás. E o que está a acontecer nos Bairros 1º de Maio, Bairro da Caixa, Bairro Senhora dos Anjos, Rua da Saboaria, por exemplo, é a promoção de um quotidiano insustentável com evidente degradação da qualidade de vida. Insegurança a aumentar, lixo amontoado, pessoas desesperadas por vender casa por incompatibilidade com a nova vizinhança.
E a Anabela chupista, vai embora lava as mãos.
Curioso ver esta notícia numa altura que estou em conversas com a tejo ambiente para fornecimento de água desde junho.
Pedem 200€ só para irem ver onde passa a água na rua, em 2023.
Sei de um casal amigo que ia comprar uma moradia para restaurar e pediam 12k € para o fazer, já não comprou.
Os munícipes têm de se mexer, mas devem estar ocupados nos seus trabalhos e. Educar os filhos, para se manifestarem terão de faltar o trabalho, e é essa a sorte deles, é nós não termos tempo para perder um dia na esperança de vir a ganhar vários.