Os técnicos dos três hospitais (Tomar, Torres Novas e Abrantes) que constituíam o centro hospitalar do Médio Tejo, não receberam o pagamento dos retroativos referentes ao reposicionamento salarial decidido pelo governo em novembro de 2023.
Esta medida abrange profissionais das carreiras farmacêuticas, dos técnicos superiores de saúde, dos técnicos superiores das áreas de diagnóstico e terapêutica, de técnico superior e de assistente técnico.
São centenas de trabalhadores que esperavam esse reforço no salário a partir de dezembro, mas ficaram sem receber.
“Estes trabalhadores vão agora ser reposicionados nas tabelas remuneratórias, tendo em consideração o percurso profissional e os pontos que acumularam ao longo dos anos, nos termos definidos na Circular Conjunta da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) e da Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS, I.P.)”, refere o comunicado do governo datado de 11 de novembro.
Pelo que apurámos, no caso do antigo centro hospitalar, o problema está na falta de avaliação de desempenho de cada trabalhador, o que impede o pagamento dos retroativos.
Tentámos obter esclarecimentos junto à nova Unidade Local de Saúde do Médio Tejo, mas até agora não recebemos qualquer resposta.
O não termos sido avaliados é mentira
As avaliações foram feitas pelo que esse argumento não é válido. Existe outros hospitais no país que já pagaram e também são ULS e com mais trabalhadores.