
Foi montado esta semana (dia 28) na Várzea Grande, em Tomar, um novo quiosque. Faz parte do projeto de requalificação da Várzea e situa-se na zona onde existia a messe dos oficiais.
No projeto inicial da Várzea Grande estava previsto para este local um parque de estacionamento para autocarros, mas a Direção Geral do Património não aprovou, dada a proximidade com a igreja de S. Francisco.
O parque foi deslocalizado para a zona sul da Várzea, perto do terminal da Rodoviária,
O novo quiosque é feito em metal, de cor verde e tem uma forma hexagonal.
Até agora a câmara ainda não informou como vai funcionar, se o objetivo é concessionar ou se é a própria autarquia a gerir o espaço.
Neste momento, só existe um único quiosque em Tomar, o Arco Íris, junto ao bairro da Caixa, estrutura que a câmara quer demolir.
O despacho da Direção Geral do Património a interditar o estacionamento de autocarros junto ao antigo convento de S. Francisco é mais uma maravilha da burocracia portuguesa, tipo mosca varejeira. Onde poisa chateia e infeta.
Então junto a S. Francisco prejudicava o monumento. Mas lá em cima, junto à fachada norte do Convento, aí já não prejudica nada. E os técnicos superiores da autarquia, bem como os leitos, foram na conversa da mafia lisboeta. Cambada de palermas incapazes!
Perguntas muito estúpidas:
1) O quiosque tem WC? Para quem lá trabalha e para o cliente.
2) Aqueles vidros irão durar quanto tempo sem serem partidos/ vandalizados?
Pela imagem aquilo não parece ter aquelas placas fortes de aço/ ferro, ou no mínimo dos mínimos persiana de enrolar de segurança metálica a proteger os vidros (que quase nunca resistem aos ataques reais, mas enfim).
3) Quem é que consegue ter lucro com um espaço tão exíguo?
Boas perguntas João. Faltou uma: Quem vai querer explorar aquilo, mesmo gratuitamente? Por aqueles bandas mora pouca gente e quase ninguém passa.
É mais um bibelô só para enfeitar, como acontece com a própria Várzea depois das obras.
Sim, fazia MUITO mais sentido mover o quiosque para o mais próximo possível da estação de comboios e de autocarros… aí de certeza que existe movimento.
Pelo menos a vantagem é que deve ser relativamente fácil de mudar a estrutura de sítio para onde realmente faça sentido tê-la.