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Pela segunda vez, ficou deserto o concurso “para construção e exploração de estabelecimento de restauração no Mercado Municipal de Tomar”. Ninguém parece interessado no espaço da antiga churrasqueira Mendes, pelo menos com as condições impostas pela câmara.
O primeiro concurso foi lançado em março de 2019 e não houve quaisquer propostas. O mesmo aconteceu na segunda hasta pública, cujas candidaturas deveriam ser abertas a 18 de agosto.
Agora, duas alternativas se colocam à câmara: ou faz a adjudicação direta a um interessado ou lança novamente outro concurso.
Aberto novo concurso para espaço da antiga churrasqueira no mercado
Não apareceu, nem vai aparecer ninguém, enquanto mantiverem as condições impostas pela câmara, que são simplesmente de cripto-comunistas, viciados nas nacionalizações encapotadas. Conforme aqui foi escrito na altura, trata-se de um contrato com uma “cláusula leonina”, que por isso até é nulo em termos jurídicos. Mas os senhores camaristas nem devem saber sequer o que é uma “cláusula leonina.” A ignorância é a mãe da maior parte das asneiras.
Simplificando, só um investidor louco aceitará construir um imóvel para comércio/indústria em terreno municipal, pagar uma renda por ele durante 30 anos, e depois entregar à proprietária do terreno o imóvel e os equipamentos, sem qualquer compensação.
Está tudo doido, é o que é.
Porque não constrói e equipa a autarquia tudo e depois vende a receber uma renda mensal durante 30 anos após a qual a propriedade é entregue definitivamente ao novo proprietário com tudo.
Pelo comentário anterior seria o mesmo tipo de negócio mas ao contrário… quando um negócio é justo deve ser quer numa direcção quer na outra.