Nos meses de novembro e dezembro de 2019 e janeiro e fevereiro de 2020, os comerciantes da rua Silva Magalhães, no centro histórico de Tomar, estão isentos de taxas de ocupação de espaço público.
A decisão foi tomada pela câmara a 16 de setembro com o argumento de que na rua Silva Magalhães vários edifícios estiveram e estão em obras que provocaram “um particular transtorno aos comerciantes desta rua”. Tais obras são consideradas “muito importantes não só pela reabilitação do edificado, mas também pelo impulso económico que promovem”.
Além disso, “os meses de inverno são normalmente também um pouco mais fracos nessa vertente comercial”, argumento que justifica também a isenção.
Beneficiam desta isenção, por exemplo, as esplanadas do café Tropical, do Fernando dos petiscos ou do restaurante O Templo.
Uma medida de caca. Inserida na compra de votos ao preço da uva mijona. Beneficia apenas 3 comerciantes. Que sempre mantiveram as respetivas esplanadas durante as obras. Um deles é vizinho da nova sede do PS, um partido de gente séria, como bem sabemos, e serve umas bifanas de estalo. Sobretudo no final das reuniões…
Não discuto a justeza da medido mas pergunto: porque não aplicam a mesma medida aos comerciantes da av. Nuno Álvares Pereira?
Uma excelente ideia. E porque não aos da Praça da República, da Corredoura e das restantes artérias nas quais têm de suportar o ruído e outros distúrbios usuais dos “anjinhos” do Politécnico?