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Câmara de Tomar deixa fugir investimento de 7 milhões para a Barquinha

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Farta de esperar por uma decisão da câmara de Tomar, a Santa Casa da Misericórdia decidiu construir o futuro Complexo Social e de Saúde no concelho de Vila Nova da Barquinha, município que já cedeu o terreno necessário para o efeito.

Na assembleia geral da Misericórdia, que reuniu em sessão extraordinária nesta terça feira, dia 27, os irmãos aprovaram por maioria a decisão da mesa administrativa. Houve apenas um voto contra, do vereador Luís Francisco (PSD), e uma abstenção, do atual provedor do munícipe, Zeca Pereira (PS).

Desde há cerca de três anos que a Misericórdia de Tomar pretendia avançar com o projeto do novo Complexo Social e de Saúde em terrenos cedidos por Luís Alvellos, na quinta das Avessadas, junto ao politécnico de Tomar. Mas a câmara foi adiando a decisão de autorização até que os prazos se esgotaram. É que dentro de um mês abrem as candidaturas para o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e a Misericórdia tem um prazo de 40 dias para apresentar o projeto.

O terreno cedido pela câmara da Barquinha situa-se nas traseiras da igreja matriz da Atalaia. Trata-se de um investimento a rondar os 7 milhões de euros, prevendo-se que esteja concluído dentro de dois anos.

Unidade de Cuidados Continuados mantém-se

Na assembleia geral da Misericórdia ficou decidido contactar hospitais privados, no sentido de avaliar do seu interesse em investirem, numa unidade de saúde na propriedade da Misericórdia, mas sem nunca alienar o atual património da Misericórdia de Tomar, em todo o quarteirão entre a rua Pedro Dias, rua Infantaria 15 e av. Cândido Madureira (parágrafo corrigido).

É uma solução semelhante ao que já foi realizado por outras Misericórdias: as empresas privadas com hospitais, fazerem o investimento e explorarem os serviços, por um número determinado de anos, pagando uma renda à Misericórdia, mas mantendo-se sempre a titularidade dos imóveis na posse da Misericórdia, podendo esse contrato ser ou não renovado ao fim de x anos.

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12 comentários

    1. Parasitismo é doença, abre os olhos mula que a carroça vai cega!
      Informa-te para concluires que tipo de investimento é este, é preciso ter muita lata para deturpar as verdadeiras realidades.
      Espera e verás quem é o verdadeiro Manuel!
      A Barquinha fica com o que Tomar não quer, tal como tu!

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  1. Belita no seu melhor os camarários eleitos e não eleitos a mostrarem a sua competência…..uma mulher com este dinamismo merece ser vice do turismo e sacar 4000 euros por mês, não digam que não….uma coisa e certa isto mostra uma grande coerência com os presidentes de câmara de Tomar dos últimos 50 anos….

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  2. Não se trata apenas de deixar fugir um investimento de 7 milhões, mas de uma infraestrutura importante para a cidade quando temos cada vez mais idosos em Tomar, mas também umas dezenas de postos de trabalho que se vão para outro concelho.
    Lamentável!

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  3. Um problema causado segundo pelo maravilhoso PDM Município tem vigor já desde o tempo do Dr. Pedro Marques e que o actual não resolveu.
    Outros valores se levantarão!!
    Quem serão os portadores e os mensageiros desses altos valores que se levantam, para a Câmara estar de pernas atadas!?

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