Por apenas um voto de diferença, o atual diretor do agrupamento de escolas Templários, Paulo Macedo, não foi reconduzido no cargo para mais um mandato.
A decisão foi tomada na reunião do Conselho Geral realizada no dia 13. Dos 14 elementos presentes, sete votaram contra a recondução de Paulo Macedo, seis votaram a favor e houve uma abstenção.
Eleito há quatro anos pela primeira vez, Paulo Macedo poderia ser reconduzido no cargo de diretor para mais um mandato se o Conselho Geral assim o entendesse. Nada impede que se volte a recandidatar.
Entretanto já se iniciou o processo eleitoral. Conforme anúncio publicado hoje no Diário da República, os interessados têm 10 dias úteis para apresentarem a sua candidatura ao cargo.
Do Conselho Geral fazem parte 21 elementos representantes dos professores, funcionários, alunos, câmara e comunidade local. É a este órgão que compete eleger o diretor do agrupamento.
Tentámos obter mais informações junto do presidente do Conselho Geral, Carlos Ribeiro, mas todas as tentativas têm sido infrutíferas. As atas e as decisões do Conselho Geral não são divulgadas, quando, numa lógica de transparência do processo, deviam ser públicas e divulgadas no site do Agrupamento.
Tive o privilégio de conhecer o Prof. Paulo Macedo no exercício das funções que tem vindo a desempenhar.
E não tenho palavras para descrever a admiração e gratidão que soube granjear junto da chamada “comunidade educativa”. A competência, a sensibilidade e a descrição com que, testemunhei-o eu, soube dirigir a escola, preocupando-se em resolver todas as questões (e são muitas) que emergem naqueles ambientes, em particular as questões que tiveram que ver com as injustiças e as desigualdades que afectam os/as alunos/as de condição menos “bem”, tudo isso, apesar de discreto e pouco sabido é muito merecedor de um grande louvor de gratidão a este homem.
Eu andei lá, nos tempos do “fascismo”. E os meus filhos já andaram no antigo liceu. Pois eu pude constatar a diferença entre a liderança de um homem que tem um projecto de vida e de sociedade e a nulidade snob daquela dupla “Celeste/Natália”, mais uma enturage velha que por lá anda.
Não foi reconduzido o Professor Paulo Machado porque é uma pessoa honesta. A presença do atual Diretor, passou a ser uma ameaça para os poderes instalados e a má gestão danosa das várias direções anteriores, onde o atual Presidente do Conselho Geral esteve quase sempre incluído. Isto foi uma golpada desonesta.
Mas porque é que será que todos os que estão nomeados/eleitos para algum cargo , que é sempre muito desgastante e de muita responsabilidade, que sacrificam a vida pessoal para o bem público , querem sempre continuar??
Regra geral os nomeados e os “eleitos faz de conta” n se cansam nem se desgastam. Procuram a remuneração que não conseguiam doutra forma ou o exercício do poder misturado com muita vaidade. Os verdadeiremte eleitos são movidos pela vontade de desenvolver e servir. Estes cada vez mais raros.
As atas deveriam ser publicitadas, para que toda a comunidade escolar e não escolar, tomassem conhecimento, de todo o processo, que deu origem à não recondução do professor Paulo Macedo. Existiu ou não um processo transparente? Qual a Opinião dos elementos do Conselho Geral? incluindo os da Camara Municipal sobre esta polémica decisão.
O professor João Sampaio em 1998, também foi afastado de Diretor, por um elemento que faz parte do Conselho Geral. O prof Sampaio, almejava por uma gestão mais transparente e democrática. Tinha como objetivo criar o museu da Escola Jácome Ratton, onde existia um riquíssimo espólio da escola. Onde estão esses objetos? Segundo parece alguns voaram.
Parabéns, professor Paulo Macedo, pela pessoa que é. A honestidade neste Pais, e nessa Escola incomoda algumas pessoas.
Se fosse um lambe botas, amigo dos Hugos barrigudos ou da vereadora sempre em festa talvez fosse reconduzido.
Vejam o Exemplo do outro Agrupamento? o Jardim da Celeste.. onde o poder ser eterniza.
Quem é honesto tem este caminho..