
Começou a operar esta semana em Tomar a Bird, empresa de partilha de trotinetes elétricas. Em vários locais da cidade, denominados “hotspots”, estão disponíveis os veículos de duas rodas que só funcionam depois de se fazer o download da aplicação, seguida do respetivo registo.
Pelo que constatámos no terreno, há trotinetes na Várzea Pequena, no largo do Pelourinho, em frente aos portões da Mata dos Sete Montes, junto ao terminal da rodoviária e à estação ferroviária e ao lado do quartel dos bombeiros.
Para se conduzir as trotinetes é preciso ter mais de 18 anos, possuir a carta de condução e utilizar capacete, sendo de lembrar que estes veículos não podem circular nos passeios.
O custo de utilização é de 15 cêntimos por minuto (9 euros por hora).
Em dezembro do ano passado, a câmara de Tomar assinou com a empresa Fastbird Rides Portugal, Unipessoal Lda, um “Termo de Cooperação” “para o desenvolvimento da mobilidade partilhada no Município de Tomar para a instalação e operação de sistema de trotinetas com motor partilhadas sem doca”, documento que não é público.
A posição da vereadora Célia Bonet foi muito correta e dentro da legalidade.
A pregunta que se põe para a dita “urgência” de concessão de utilização do espaço público , sem concurso é:
Não tivemos durante anos nem bicicletas nem trotinetes e agora há urgência??
Quem é está empresa?
Não é um pouco caro 9 euros?
Quantos Km se faz de carro com 9 euros?
Será que os Tomarenses estão ricos, é turismo não há…
As nossas estradas dentro da cidade cheias de buracos… é do melhor para as trotinetes
Estou de acordo consigo Ana, era muito melhor o sistema de bicicletas que adoptou Aveiro, por exemplo. E que ainda por cima são grátis.
É óbvio que as trotinetes não são para toda a gente, independentemente do preço. Mesmo numa cidade como Paris, que está sempre na vanguarda da inovação, vi apenas uma vez uma pessoa de trotinete. Tal como em Aveiro, optaram pelas bicicletas, que, julgo eu, não são tão perigosas e que, ao contrário das trotinetes, podem ser usadas por qualquer pessoa.
Mais um sinal de “modernidade saloia” em período eleitoral. As empresas fazem o seu papel mas tal negócio pode justificar-se em cidades com significativa comunidade jovem, atraídos por exemplo pelo ensino superior local. Tal não é manifestamente o caso de Tomar.
Curioso – é mais caro do que andar de táxi…