À semelhança do que aconteceu em 2023, o orçamento da junta de freguesia urbana de Tomar, foi aprovado depois de um empate 6-6 na assembleia de freguesia e com o voto de qualidade da presidente da mesa.
Na sessão da assembleia de freguesia realizada nesta sexta feira, dia 20, um dos principais pontos em discussão era a “Proposta de Orçamento e Grandes Opções do Plano para o ano de 2025”.
Desta vez o eleito do Chega faltou, fazendo com que se registasse um empate já que o PSD (5) e o CDS (1) votaram contra, e só o PS (6) votou a favor.
Nestes casos de empate, a presidente da Assembleia, Celeste Sousa, pode usar o voto de qualidade, ou seja, desempatar, garantindo a aprovação do documento. E foi isso que aconteceu.
João Martins (CDS) demite-se da junta
A reunião começou com a intervenção do público e quem se inscreveu para falar foi João Martins, eleito do CDS que integrava até há pouco tempo o lugar de secretário da junta de freguesia. O presidente da junta, Augusto Barros (PS), retirou-lhe a confiança política após o então secretário não aprovar o plano e orçamento.
João Martins anunciou a sua demissão como vogal da junta e aproveitou a assembleia de freguesia para fazer um “ajuste de contas”, denunciando uma série de situações na gestão da junta que vão levar a bancada do PSD a pedir uma auditoria às contas a esta autarquia de Tomar.
Em 2023:
Presidente da junta continua a acumular reforma com remuneração de autarca
Incrível! Chega falta propositadamente para que o Orçamento seja aprovado! Quem vota nestes populistas interesseiros constantemente vendidos à extrema-esquerda?