
Cerca de duas semanas após a Festa dos Tabuleiros, torna-se pertinente fazer-se um balanço e uma avaliação sobre o que correu bem e o que correu mal. Não se trata de criticar por criticar, mas sim no sentido de corrigir e melhorar o que houver a melhorar para a próxima festa.
De uma forma geral, quase todos concordam que o balanço é positivo. Tomar, os tomarenses, a Comissão da Festa, as Freguesias, as escolas, os moradores, etc, estão todos de parabéns.
É certo que se assiste a uma crescente municipalização da festa, com todas as vantagens e desvantagens que isso traz. Por um lado, a comissão liberta-se de algumas responsabilidades mas por outro lado há uma maior dependência da câmara. E quando surgem problemas, a câmara aponta responsabilidades à comissão e esta à câmara. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a falta de capacidade de resposta da CP quanto ao número de comboios no ramal de Tomar no dia do cortejo. Mas vamos ao balanço possível:
O melhor
– A participação dos tomarenses
– A adesão dos moradores nas ruas ornamentadas
– A beleza das ruas ornamentadas
– A adesão dos cidadãos das freguesias aos jogos populares
– A adesão dos agrupamentos escolares à ornamentação das ruas
– A adesão das freguesias aos jogos populares dos rapazes
– O trabalho da PSP, dos Bombeiros, dos Escuteiros, etc.
O pior
– Falta de estacionamento
– Problemas nas acessibilidades (longas filas, trânsito parado)
– Falta de mais recipientes para o lixo (as papeleiras existentes não chegaram e havia muito lixo espalhado à volta dos recetáculos por estarem cheios)
– Falta de reforço de carruagens nos comboios do ramal de Tomar durante o dia do cortejo
– Especulação e subida abusiva dos preços em alguns estabelecimentos comerciais
– Falta de sinalética
– Filas para entrar no primeiro concerto no estádio (chegava à ponte velha)
– Não participação de todas as freguesias nos jogos dos Rapazes (apenas oito aderiram)
– Excesso de vendedores de bancos, chapéus, balões, brinquedos, etc, havendo dúvidas sobre se a atividade era legal ou não.
– Alguns atos de vandalismo nas ornamentações das ruas e roubos de flores e adereços
– Problemas com os animais (os bois tresmalhados do bodo e a queda do cavalo na praça da República durante o cortejo do Mordomo)
A presença do presidente da República, apesar de ser bem acolhida, dispersou as atenções do cortejo.
Outros tópicos poderão ser acrescentados, o importante é todos contribuírem para que a festa melhore de quatro em quatro anos.
Nota: ao contrário do que inicialmente escrevemos, o RI15 permitiu o estacionamento de autocarros no quartel durante o dia do cortejo. Lamentamos o erro e pedimos desculpa.
Além de não se estacionarem autocarros na parada do RI15, como em 2015, também se poupou esse Regimento de ver as suas infraestruturas sujas com lixo no chão, e de ter os seus espaços sujos com urina e fezes, como aconteceu em 2015. No entanto, foi permitido que fossem estacionados autocarros no interior do Regimento, apenas foi garantido que a sua propriedade não fosse conspurcada pela idoneidade e civismo duvidoso da há 4 anos atrás. Este ponto “negativo” referente ao RI15 não corresponde à verdade.
Fiz o meu percurso a pé de casa para o centro de Tomar, e ao passar no RI15 verifiquei q foram autorizados o estacionamento a alguns autocarros, pois os mesmos encontravam-se no interior do estabelecimento. N concordo com este “ponto” negativo.
Um ponto q podemos assinalar cmo promoção da festa, era a Sra presidente da Câmara estar vestida a rigor cm o traje da festa! Há q dar o exemplo e esse seria perfeito! Aquele fato q a Sra levou não a beneficiou mto!!
Não gostei de ver – ainda o cortejo não tinha terminado – junto ao quartel RI15 uma grande afluência de povo e carros a tentar sair da cidade, interrompendo COMPLETAMENTE a circulação com 2 AMBULÂNCIAS EM MARCHA DE URGÊNCIA paradas. Como estávamos perto do hospital, verifiquei que naquele momento o acesso ao mesmo era ZERO. Não sei quanto tempo demorou a situação, mas de futuro era de planear um corredor de acesso ao hospital para evitar situações semelhantes e permitir socorrer qualquer situação de emergência.
Talvez não fosse pior melhorar os serviços sanitários.
Pessoal da organização que realmente esteja lá para ajudar e perceba da coisa. Só aparecem para dar uma de “chico-espertisse”. Quando são precisos para realmente ajudar os participantes… Ninguém os vê! Quantas pessoas é que estavam ainda no WC quando os tabuleiros foram levantados na praça?
Falta de pontos de água potável. Deveriam ter sido instalados em diversos pontos da cidade. Isso já evitava a especulação com a venda de garrafas de água.
Recipientes ocasionais para a recolha de lixo. Muitos. Não houve.
Wc móveis eram definitivamente escassos para tanta gente. E precisariam de ter sido instalados em muitos mais pontos na cidade.Evitava a utilização de wc dos estabelecimentos.
Sobre estacionamento e transporte muito haverá ainda a fazer. Porque encerrar a cidade como fizeram não é solução.
Eu adorei ir a Tomar, moro na Amadora! E o só soube que o presidente da república tinha estado lá já depois do meu regresso à Amadora! Portanto não dispersou assim tanto a atenção!
Fui pela primeira vez à festa dos tabuleiros e gostei muito. A organização pareceu-me bem. Como sugestão proporia que fossem abandonados os copos plásticos de utilização única em favor do modelo dos copos reutilizáveis. Melhor para o ambiente e melhor para a cidade.