
“Tomar na Rede” teve acesso à proposta aprovada por unanimidade na Comissão Municipal de Educação na reunião de 26 de fevereiro e que resulta de um trabalho de três reuniões.
Dessa comissão fazem parte representantes de todas as forças políticas com representação na assembleia municipal de Tomar: José Pereira (presidente), António Costa Marques (PS), Luís Francisco (PSD), Paulo Macedo (CDU), Américo Pereira (Presidente de Junta Serra /Junceira – Independente) e Maria da Luz Alves Lopes (BE).
A comissão defende que se preencham os espaços da Escola Básica Santa Iria (218 alunos) com alunos do 2.º e 3.º ciclos da Escola Básica Gualdim Pais (348 alunos), porque há espaço para todos (566 alunos). Que se recupere o espaço e os edifícios da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Gualdim Pais e se alojem os alunos dos primeiros graus de ensino que estão em edifícios obsoletos e degradados (372 alunos), criando um Centro Escolar de raiz.
Seriam abrangidas as seguintes escolas: Jardim de Infância Raúl Lopes/Jardim de Infância de Tomar (140 alunos), Escola Básica do 1º Ciclo Infante D. Henrique (147 alunos) e Escola Básica 1º Ciclo Santo António (85 alunos).
“Teremos apenas um gasto maior e centralizado, no espaço da Escola Básica Gualdim Pais. Não há necessidade de se gastar onde não é pontualmente preciso, nem alterar o que foi intencionalmente feito e pode receber já”, concluem os proponentes.
Na conferência de imprensa realizada pelo vice-presidente Hugo Cristóvão no dia 6 de março, o eleito afirmou que esta proposta “não tem qualquer fundamento”. “É apenas uma opinião de cinco pessoas, é um texto despropositado, irrealista e fora do tempo. Não vai haver nas próximas duas, três décadas dinheiro para novos centros escolares”, acrescentou.