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Médicos e enfermeiros em greve. Centros de saúde vazios

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Habitualmente cheia de gente, a sala de espera do centro de saúde da Nabância em Tomar retrata bem a realidade da greve dos médicos e enfermeiros. Era este o aspeto da sala às 12.50 horas desta quarta feira, dia 3.

Os médicos e enfermeiros cumprem hoje o segundo dia de greve, que está a causar fortes perturbações nos hospitais e centros de saúde de todo o país.

Na extensão médica de S. Pedro, que está sem médico há mais de um mês, estava previsto que o novo médico começasse a dar consultas nesta terça, dia 2, conforme anunciado pela junta de freguesia, mas o médico não compareceu. Os pacientes que estavam à espera de consulta ficaram indignados e reclamaram ao ponto de a GNR ter de intervir.

Num balanço feito à agência Lusa no final do primeiro dia de greve dos médicos, o Sindicato Independente dos Médicos indicou uma adesão geral de 80%, de 85% nos blocos operatórios, com alguns registos de 100%, de 75% nas consultas externas e de 80% nos centros de saúde, igualmente com casos de participação total.

No caso dos enfermeiros, a adesão rondou os 75%, segundo o Sindepor.

Cada uma das classes profissionais tem reivindicações específicas, mas tanto médicos como enfermeiros argumentam que lutam pela dignidade da profissão e por um melhor Serviço Nacional de Saúde.

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