Comentando mais um lamentável cortejo onde avultavam cabotinos de toda a ordem, uns por isto, outros por aquilo, o sr João Elvas afirma que “O legado da ordem não foi esquecido.” Acrescenta logo a seguir que se celebra “a morte do mestre D. Gualdim Pais e o início da perseguição aos templários….ambos a 13 de Outubro.”
Indo por partes, julgo que o sr Elvas procura assim responder ao comentário do sr. Jaime Pontes, na peça anterior também referente ao cortejo dito templário, no qual consta que o citado cortejo “não tem qualquer justificação histórica”.
Sem querer de modo nenhum ofender o sr. Elvas, peço licença para dizer que o sr. Jaime Pontes, que não conheço, está cheio de razão. O cortejo templário, este cortejo templário, não passou de mais uma palhaçada, cuja única ligação aos antigos templários, além do nome, são as cruzes nos mantos brancos. Tudo o resto cheira a circo, e a espetáculo barato. Feito à custa do dinheiro dos contribuintes. Que mais bem empregue seria noutras iniciativas mais pertinentes e de utilidade pública, o que não é o caso.
Tudo isto porquê? Porque infelizmente o sr. João Elvas ou está mesmo enganado, ou sabe que está errado, mas insiste por razões óbvias. Não, senhor cidadão João Elvas, o senhor não tem razão. Ao contrário do que escreve, o legado da ordem foi mesmo esquecido, e de forma deliberada. Aqui em Tomar, no castelo que fundaram e que foi sua sede. Porque, sr. cidadão Elvas, está inscrito na própria balsa, o estandarte que os templários levavam para o combate: “non nobis da gloria sed nomine tuo”. Em português escorreito “Não a nós senhor, mas pela gloria ao teu nome”
Ou seja: A – Os templários não desfilavam.Não se exibiam. Combatiam e ganhavam; B – Os templários não sacavam dinheiro às diversas cortes da época. Ganhavam-no honestamente emprestando a juro e depois emprestavam-no aos soberanos, também a juro. Foi Isso que Filipe IV o Belo e o seu comparsa, o papa Clemente V, não lhes perdoaram.
Porque assim foi, celebrar coisas que nem os próprios celebravam, é pura fantasia. Mal intencionada, pois atraiçoa, ou tenta atraiçoar, a História. Neste caso tomarense com uma agravante de peso e de evidente mau gosto. Tratando-se, como o sr. Elvas escreve, de recordar a morte de Gualdim Pais, aquele insólito ofensivo e deslocado fogo de artifício, veio a que propósito? É a nova moda tomarense, celebrar aniversários de falecimento com fogo de artifício?
Há terras que quanto mais encolhem, mais desgraçadas se mostram.
Entre os Tabuleiros, as Estátuas, as Lanternas rio abaixo, o Feijão e outras gastronomias, tudo animado por foguetório, lá vai Tomar cantando e rindo. Não se sabe que impacto têm na economia local mas despesa garantida dão. Acreditar na sustentabilidade com base em tais festas só com grande imaginação e muita fé.
O impacto na economia local já começa, FINALMENTE!!!, a ser conhecido. Mas infelizmente só em parte. Para o festival das estátuas vivas deste ano esperavam dezenas de milhares de pessoas, como para as outras manifestações, ao que sempre dizem os arautos triunfalistas do costume..
Se veio muita ou pouca gente, ignoro. Só sei que apenas foram vendidos 7 mil bilhetes de entrada, a 3 euros por unidade. Uma receita bruta de 21 mil euros.
Segundo fonte camarária, o dito festival custou no mínimo 90 mil euros. Com iniciativas assim, a economia tomarense só pode prosperar.
Felizmente para a Sra. Dª Anabela e companhia, os tomarenses lá vamos continuando a pagar a água das mais caras do país, por causa das taxas de resíduos sólidos, de tratamento de esgotos e de saneamento. SEM REFILAREM, salvo corajosamente entre amigos de confiança, que isto nunca se sabe.
Que bela população para abrilhantar eventos!
Comentando mais um lamentável cortejo onde avultavam cabotinos de toda a ordem, uns por isto, outros por aquilo, o sr João Elvas afirma que “O legado da ordem não foi esquecido.” Acrescenta logo a seguir que se celebra “a morte do mestre D. Gualdim Pais e o início da perseguição aos templários….ambos a 13 de Outubro.”
Indo por partes, julgo que o sr Elvas procura assim responder ao comentário do sr. Jaime Pontes, na peça anterior também referente ao cortejo dito templário, no qual consta que o citado cortejo “não tem qualquer justificação histórica”.
Sem querer de modo nenhum ofender o sr. Elvas, peço licença para dizer que o sr. Jaime Pontes, que não conheço, está cheio de razão. O cortejo templário, este cortejo templário, não passou de mais uma palhaçada, cuja única ligação aos antigos templários, além do nome, são as cruzes nos mantos brancos. Tudo o resto cheira a circo, e a espetáculo barato. Feito à custa do dinheiro dos contribuintes. Que mais bem empregue seria noutras iniciativas mais pertinentes e de utilidade pública, o que não é o caso.
Tudo isto porquê? Porque infelizmente o sr. João Elvas ou está mesmo enganado, ou sabe que está errado, mas insiste por razões óbvias. Não, senhor cidadão João Elvas, o senhor não tem razão. Ao contrário do que escreve, o legado da ordem foi mesmo esquecido, e de forma deliberada. Aqui em Tomar, no castelo que fundaram e que foi sua sede. Porque, sr. cidadão Elvas, está inscrito na própria balsa, o estandarte que os templários levavam para o combate: “non nobis da gloria sed nomine tuo”. Em português escorreito “Não a nós senhor, mas pela gloria ao teu nome”
Ou seja: A – Os templários não desfilavam.Não se exibiam. Combatiam e ganhavam; B – Os templários não sacavam dinheiro às diversas cortes da época. Ganhavam-no honestamente emprestando a juro e depois emprestavam-no aos soberanos, também a juro. Foi Isso que Filipe IV o Belo e o seu comparsa, o papa Clemente V, não lhes perdoaram.
Porque assim foi, celebrar coisas que nem os próprios celebravam, é pura fantasia. Mal intencionada, pois atraiçoa, ou tenta atraiçoar, a História. Neste caso tomarense com uma agravante de peso e de evidente mau gosto. Tratando-se, como o sr. Elvas escreve, de recordar a morte de Gualdim Pais, aquele insólito ofensivo e deslocado fogo de artifício, veio a que propósito? É a nova moda tomarense, celebrar aniversários de falecimento com fogo de artifício?
Há terras que quanto mais encolhem, mais desgraçadas se mostram.
Entre os Tabuleiros, as Estátuas, as Lanternas rio abaixo, o Feijão e outras gastronomias, tudo animado por foguetório, lá vai Tomar cantando e rindo. Não se sabe que impacto têm na economia local mas despesa garantida dão. Acreditar na sustentabilidade com base em tais festas só com grande imaginação e muita fé.
O impacto na economia local já começa, FINALMENTE!!!, a ser conhecido. Mas infelizmente só em parte. Para o festival das estátuas vivas deste ano esperavam dezenas de milhares de pessoas, como para as outras manifestações, ao que sempre dizem os arautos triunfalistas do costume..
Se veio muita ou pouca gente, ignoro. Só sei que apenas foram vendidos 7 mil bilhetes de entrada, a 3 euros por unidade. Uma receita bruta de 21 mil euros.
Segundo fonte camarária, o dito festival custou no mínimo 90 mil euros. Com iniciativas assim, a economia tomarense só pode prosperar.
Felizmente para a Sra. Dª Anabela e companhia, os tomarenses lá vamos continuando a pagar a água das mais caras do país, por causa das taxas de resíduos sólidos, de tratamento de esgotos e de saneamento. SEM REFILAREM, salvo corajosamente entre amigos de confiança, que isto nunca se sabe.
Que bela população para abrilhantar eventos!