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Já passa dos 400 mil euros o custo das casas para famílias ciganas

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A câmara de Tomar fez mais dois contratos com a empresa que está a construir o bairro de casas para famílias de etnia cigana, junto à GNR, elevando para 404 mil euros o custo do chamado “Centro Comunitário de Apoio Familiar”.

A obra foi adjudicada em março do ano passado à empresa Arlindo Lopes Dias, Unipessoal, Lda, de Ourém, por cerca de 360 mil euros. Este mês, com a mesma empresa, a câmara assinou mais dois contratos, no valor global de 44.078 euros para “construção do muro confinante com a Rua Eira dos Bacelos e do muro de divisão entre o Centro Comunitário de Apoio Familiar e as instalações da Guarda Nacional Republicana”. Ou seja, entre o quartel da GNR e o novo bairro vai ser construído um muro.

São dois contratos de empreitadas de valores diferentes mas estranhamente com o mesmo objeto, num processo de consulta prévia em que, além da empresa adjudicatária, foi consultada outra empresa de Ourém.

Os novos contratos podem ser consultados aqui e aqui.

 

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7 comentários

  1. Magnífico! 400 mil para alojar temporariamente 5 famílias ciganas, mais 6 milhões para alojar as outras 15 famílias ciganas, mais alguns milhões para alojar outras, que entretanto venham a aparecer, que pecados terão cometido os contribuintes tomarenses, para sofrerem semelhante castigo? Ainda ninguém reparou que onde vêm morar ciganos, os outros moradores só não se mudam logo para longe quando não podem?
    Impõem-se três outras perguntas: Os senhores camaristas sabem mesmo o que andam a fazer? Um muro para separar da GNR? A Câmara está com medo que os guardas republicanos assaltem o centro?

    1. Muito bem. Perguntas pertinentes, mas claro que a câmara não vai dar resposta, ou se der, será uma que não explicará nada, mas que confirmará o que já todos sabemos, que anda a brincar com o nosso dinheiro, contribuintes!!!!

  2. Meio milhão para dar casa, dizem que provisoria, a 5-6 familias…
    Com que criterios?
    Porquê aquelas, e não outras?
    Onde vai a Camara buscar o dinheiro? Estava no orçamento?
    Porquê o muro? É a GNR que tem medo e quer segurança, ou o contrario?
    Porquê este programa de realojamento destas pessoas, e não com outras?
    A Oposição tem medo de colocar questões como estas?
    De quem é o dinheiro que vai ser gasto, se não de todos, e de cada um de nós?
    Estamos todos a dormir?

  3. E não se vê por parte o mesmo afã em desbloquear o problema da estalagem de Santa Iria. É um verdadeiro crime não fazer aproveitamento daquela unidade. Dirão : existe um imbróglio jurídico. Digo eu: invoca-se interesse público para tanta coisa…
    Numa coisa câmara e ciganos convergem: destruição de bens de equipamento. Uns fazem-no duma forma, outros doutra.

  4. A juntar a esses custos, há que acrescentar a reparação de raiz em 6 casas no bairro 1º de Maio para aumentar a nova versão bairro calé.

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