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Ex-elemento da comissão dos Tabuleiros levanta dúvidas sobre contas da festa

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Num artigo de página inteira publicado no jornal Cidade de Tomar desta semana, António Freire Mourão, ex-elemento da comissão central da festa dos Tabuleiros denuncia várias situações que carecem de explicação sobre as contas da festa de 2023.

As contas foram apresentadas a 19 de fevereiro pela câmara de Tomar e pela comissão da festa numa sessão para a qual “Tomar na Rede” não foi convidado.

Depois disso, solicitámos o envio das contas quer à câmara, quer ao mordomo da festa, Mário Formiga, e não obtivemos resposta.

Aliás, a falta de transparência é um dos aspetos denunciados por António Mourão, membro da Comissão Central da Festa dos Tabuleiros de 2019 e da de 2023, desvinculando-se no final de 2022 por iniciativa própria.

“A designada apresentação pública foi manifestamente insuficiente para o esclarecimento pretendido e, portanto, não cumprem com a prestação de contas ao Povo. (…) A prestação de contas (…) é um dever”, defende António Mourão.

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Na sua opinião “o Povo merece conhecer as contas da sua Festa. Seria desejável que as apresente de modo que o Povo as entenda!”.

Ao longo do texto, António Mourão deixa uma série de perguntas sobre as contas que ficam por responder, deixando muitas dúvidas no ar sobre os aspetos financeiros da festa.

Facto é que, as contas da festa de 2023 não foram publicadas até agora.

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6 comentários

  1. É o estado a que chegámos em Tomar. Um presidente de câmara sem noção do que são as suas responsabilidades, que não sabe o que é a transparência que se exige á função que está a desempenhar, e que diz o que lhe vem à imaginação quando tem que responder a questões mais difíceis.
    A Cidade e o Concelho continuam a navegar à bolina, sem rumo. Gasta aqui, constrói ali, festa paga pela câmara acolá, cidade suja e descuidada.
    Bastaria abdicar de atribuir uns subsídios, ou não promover mais uns concertos, para contratar serviços externos que cuidassem da limpeza e ordenamento. Isso sim, seria defender e promover a cidade e os interesses de quem nela quer viver e trabalhar..

    1. Desiluda-se. O palhaço que está na câmara gosta é de forró, festas e romarias. Não tem qualquer sentido de responsabilidade nem do ridículo. É este o resultado das hierarquias partidárias, mesmo ao nível mais baixo da política.

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