Três escolas de Tomar aguardam obras para retirada das coberturas em fibrocimento (que contém amianto, material considerado cancerígeno).
O assunto parece não preocupar nem a câmara nem os responsáveis pelos agrupamentos de escolas uma vez que o problema se arrasta sem que haja qualquer previsão para a sua resolução. Além disso, enquanto noutras localidades assistimos a protestos de pais e funcionários, em Tomar isso não se verifica.
Em Tomar, a escola Gualdim Pais, a escola básica Templários (na sua totalidade) e a escola Santa Maria do Olival (em parte) têm coberturas com aquele tipo de material.
Há dois anos, o governo prometeu que até 2020 a remoção de amianto de edifícios públicos estaria resolvida, o que incluía 192 escolas, escreve o jornal Diário de Notícias do dia 13. Segundo o mesmo jornal, “42 escolas ainda esperam para ver a situação resolvida. E uma coisa é já certa, isso não vai acontecer na atual legislatura, que está a três meses do fim. Há apenas este verão para prosseguir com as intervenções em falta, que devem ser feitas em período de férias, e ainda há escolas sem obras no horizonte”.
Segundo dados do gabinete do ministro Tiago Brandão Rodrigues citados pelo DN, até à data “foram concluídas ou estão em curso cerca de 150 intervenções” das 192, sendo que “no período 2011-2015 foram substituídos 236 138 metros quadrados de coberturas deste material”. A extinção deste material das escolas, acrescenta, “é uma prioridade do plano de investimentos do Ministério da Educação”. Mas o prometido deverá ficar por executar. Pelo menos até ao final deste mandato.
Ainda não é com este governo que acabam as escolas com amianto
Afinal, o amianto mata ou não mata?
Saiba quais os edifícios públicos que contêm amianto em Tomar
Continuam e pelos vistos ainda irão continuar por muito tempo. A questão que se deve colocar e que NUNCA foi colocada é, e então os HOSPITAIS ??? para quando é que tiram os telhados de amianto dos Hospitais ???, é que não é somente nas ESCOLAS.
Instalações no Parque de Campismo de Tomar, nomeadamente recepção, portaria, sala de convívio…
A propósito deste assunto lembro-me de ouvir na Antena1 um especialista explicar que as placas de fibrocimento que contêm amianto e fazem parte da cobertura de muitos edifícios públicos (é não só!) não constituem qualquer perigo a não ser que, por qualquer motivo, rachem ou se partam, porque é a partir desse momento que começam a largar partículas (micro-particulas), e aí sim passam a ser perigosas. De qualquer modo, urge, como medida preventiva e em defesa da saúde pública proceder à sua substituição.