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Empresa Temahome em risco de insolvência

Cerca de uma centena de postos de trabalho em causa

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É cada vez mais negro o futuro da empresa Temahome que tem instalações na zona industrial de Tomar.

O Processo Especial de Revitalização (PER) iniciado em abril não foi bem sucedido e, perante a ausência de qualquer investidor, o cenário de insolvência parece ser o mais provável.

Isto mesmo foi transmitido no dia 19 aos cerca de 100 trabalhadores da empresa que agora temem pelo seu futuro.

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Tudo indica que na semana que agora começa será feito um balanço da situação e será apresentado o processo de insolvência no tribunal de Santarém.

Os trabalhadores não entendem este desfecho até porque a empresa teve os dois melhores anos de faturação de sempre durante a pandemia, com faturação na casa do milhão e 300 mil euros mensais.

Temem que não recebam aquilo a que têm direito, como subsídio de Natal, férias não gozadas, horas e a indemnização legal.

A dívida da Temahome ascende a cerca de 8 milhões de euros sobretudo a fornecedores e entidades bancárias.

Tema Home, antiga Norema, foi a primeira empresa a instalar-se na zona industrial de Tomar, em setembro de 1982.

Empresa Temahome em situação económica difícil

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6 comentários

  1. Notícias destas são cada vez mais preocupantes para Tomar. É evidente que as empresas têm o seu ciclo de vida e nada é eterno. O problema é que não tem havido novas empresas a procurar Tomar para se instalarem, para proporcionarem empregos qualificados, para serem agentes de riqueza e atraírem mais e novas pessoas para Tomar.
    Uma das razões que tem levado ao envelhecimento e perda de população é a falta de emprego no setor privado.
    Apostar tudo no turismo está demonstrado que não resolve o problema de Concelhos como Tomar. Não somos Albufeira nem Cascais.
    É evidente que não existem milagres nem se consegue em pouco tempo recuperar o que ao longo de décadas se tem perdido, mas é certo que quanto mais tempo se perde maior é a dificuldade em ultrapassar o problema.

    1. Bom comentário, todavia com dois óbices: “Apostar tudo no turismo”? Onde e quando isso aconteceu ou acontece? Pode provar com exemplos? “Está demonstrado que não resolve o problema de concelhos como Tomar”. Qual é a demonstração que pode apresentar? Não somos realmente Albufeira nem Cascais, mas temos recursos semelhantes nas mesmas áreas, que contudo ainda não foram implementados nem explorados por manifesta ignorância e nítida falta de aptidão empresarial. Pode magoar alguns porque é infelizmente a triste realidade.

    2. Tem toda a razão, sr. João Reis. Há mais de 30 anos que a classe política tomarense pensou que o futuro era o turismo, melhor ainda, o turismo cultural. O povo acreditou até porque acabava-se a poluição e embelezava-se a cidade; servir os visitantes endinheirados era melhor que estar numa oficina; os políticos não tinham que dar explicações a grandes investidores porque agora o investimento era restauração e pequena hotelaria. No seu comentário só falta a referência ao empobrecimento (generalizado) da Europa, iniciada com a globalização cega e agora envolvida em guerras de terceiros.

      1. A cegueira política aliada à ignorância crassa das coisas do mundo está na origem de petiscos como este seu comentário. Mesmo após os seus tormentos que são do domínio público, o sr Pina ainda não acha oportuno arrepiar caminho e começar a ver as coisas como elas são realmente?

  2. A questão está mesmo mal colocada.
    Devia ser assim:
    Em que é que não se investiu que não fosse para esse tal turismo? Ou turismo ou festas.
    Quantos hotéis?
    Quantas festas sem qualquer tradição? (vulgo festas Templárias e outras históricas sem história)
    Mas veja por outra banda: Será que Tomar é uma cidade acolhedora dos próprios concelhios tomarenses? Até poderá ser, mas qualquer dia terão de ir por o carro a Ferreira do Zêzere.
    Mas digam um motivo para que um empresário prefira vir para Tomar, em vez de Ourém, Torres Novas, Ferreira do Zêzere…
    Ou até o pacato cidadão que queira construir uma casita ou reparar a que já tem. Quanta demora, quantos papéis, quantos custos.
    Estes partidos, em particular o que está agora, vão sempre vencendo. Os cidadãos e as empresas vão-se embora.

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