Um idoso deu uma queda na av. Ângela Tamagnini em Tomar, a poucos metros do quartel dos bombeiros, mas foram os bombeiros de Ferreira de Zêzere que socorreram o homem. Deitava muito sangue da cabeça.
O caso aconteceu neste sábado, dia 7, por volta das 12h15. A pessoa que deu o alerta para o 112 foi informada de que viria uma ambulância de Ferreira do Zêzere para prestar socorro. Chegou às 12h35.
O que não se compreende é que, estando os bombeiros de Tomar ali a poucas centenas de metros, tenham de vir bombeiros de fora para resolver a situação.
Já não é a primeira vez que isto acontece e é revelador da falta de pessoal na corporação de Tomar.
Aliás, a própria presidente da câmara já sofreu na pele com o problema quando, em janeiro deste ano, o seu filho deu uma queda na escola Jácome Ratton e fraturou a clavícula, sendo assistido pelos bombeiros de Vila Nova da Barquinha.
https://www.facebook.com/abiliojose.alvescruz/posts/3437734066275747
Bombeiros da Barquinha socorrem filho da presidente da câmara de Tomar
Infelizmente, o Corpo de Bombeiros de Tomar faz muitos serviços diariamente, e muitas vezes também a municípios vizinhos. Em relação à ambulancia ser de Ferreira, há protocolos a seguir..se não há ambulancia disponivel, a vitima não podia ir de jipe para o hospital…
Não admira pois já não é a primeira nem a segunda vez que para a carregueira são mobilizados os bombeiros da Barquinha quando estão disponíveis os bombeiros da Golegã e do entroncamento pois quem está sentado no codu deconhece que pelo meio há o rio Tejo é que quando se pode fazer 6 km se for da Golegã teem que 18 km se forem accionados os bombeiros da Barquinha.
Tomar está, pelos vistos, a precisar de uma corporação de bombeiros voluntários, já que a acreditar nas notícias o município não está assim tão preocupado em reforçar os meios humanos (e materiais?)… ou talvez não tenha simplesmente dinheiro para isso… mas para a pessoa individual isso não interessa, quer ser socorrida e tratada rapidamente… se o município nem para isso serve, deveria ser extinto e integrado em outro que tenha capacidade para querer saber do que realmente interessa.