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Em setembro o Centro hospitalar do Médio Tejo abriu concurso para seleção de um assistente técnico na área da gestão logística, tendo concorrido 273 candidatos.
De todos esses candidatos apenas oito foram admitidos. A exclusão deveu-se a vários motivos: apresentação de candidatura fora do prazo ou não ter experiência em operacionalização de processos administrativos na área da contratação pública, que era um dos critérios obrigatórios. O outro era ter o 12° ano. Havia ainda um critério preferencial que era ter conhecimentos dos programas CPC/GLINTT, VORTAL ou outros na área da saúde.
A lista de candidatos admitidos e excluídos pode ser consultada aqui
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273 candidatos para um único lugar a concurso, pode parecer exagerado mas não é. Desde logo porque a mentalidade dominante dos jovens, sobretudo dos provincianos, é que podem ser excelentes funcionários públicos. De preferência daqueles que passam a vida sentados e pouco ou nada fazem, quando não têm de atender o público. Um dos sonhos daqueles tristes cidadãos que apenas almejam uma colocaçãozita, uma casita e um carrito.
Prova dessa mentalidade, tipo vocação inata, é a esmagadora percentagem de candidatos sem todas as condições requeridas. Terão pensado para com os seus botões que, se tantos outros entraram sem as habilitações solicitadas, porque não eles? Estamos ou não num país e numa terra onde a tia cunha e envelopes por baixo da mesa tudo resolvem a contento?
Agora o júri do concurso que se amanhe! Já arranjou centenas de inimigos, falta-lhe acrescentar mais sete inimigos de estimação.