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Nas últimas 24 horas foi batido um novo record de casos Covid-19 em Tomar. Dados oficiais das autoridades de saúde revelam que o concelho registou mais 156 casos, totalizando 1.564, dos quais menos de metade são considerados recuperados. Nesta altura estão 135 em vigilância ativa.
Na região, Tomar volta a ser o segundo concelho com maior incidência da pandemia, depois de Ourém (2.119), mas foi de longe o concelho com maior número de casos nas últimas 24 horas.
Diariamente surgem relatos de contágios em lares, escolas, jardins de infância, creches, ATLs e outras instituições, numa escalada da pandemia que não tem precedentes.
Este descontrole não podemos “agradecer” à desorganização entre Câmara e Delegada de Saúde Pública que o único objetivo tem sido encobrir os números? Porque é que será que a Raul Lopes só foi fechada após a 6ª auxiliar dar positivo e não de imediato? Porque é que se ouve que os meninos com pais positivos são mandados continuar a frequentar as aulas? Ou que não atendem telefonemas e os pais ficam à espera dias a fio para saber quando os meninos irão fazer testes. Já para não falar daquele gasto absurdo no camião da esperança meramente com o intuito de uma campanha política.
E ainda deixo uma outra pergunta: ainda nenhum elemento do executivo foi infetado?
A Delegada de Saúde queria ocultar os casos e ficou chateada por alguns professores terem ligado para o SNS24 em vez de lhe comunicarem a ela. Depois ainda vem a iluminada da presidente dizer que a culpa é dos professores porque comeram bolo rei numa reunião (reunião a que a presidente da Câmara chamou de festa).
Porque será que isto está a acontecer em Tomar?
Qual a explicação para o alastrar da pandemia com ritmo muito mais alto que nos outros concelhos do MT?
Que se passou desde há 1 mês para explicar este crescimento da pandemia em Tomar?
Porquê?
Serão os tomarenses mais mal comportados que os vizinhos?
Ou alguém escondeu alguma coisa?
Durante meses, mesmo já com a pandemia a alastrar moderadamente, a câmara foi organizando eventos ao ar livre, e até mesmo em recintos fechados e mal ventilados. Logo a seguir, vieram os célebres vales de compras, naturalmente para ajudar o comércio local. E já ia a esquecer o “camião da esperança”, a criar falsas expectativas.
Quando alertados, nomeadamente aqui no TNR, a resposta dos membros do executivo foi a do costume. Ou se limitaram à habitual acusação de má-língua, ou alegaram que era Natal, quadra que implica maior compreensão, e por aí fora.
Agora não se lastimem, por favor. Nem culpem a população. As senhoras e os senhores autarcas da maioria estão agora a colher aquilo antes andaram a semear – o deixa andar, que “a coisa não é grave e depois logo se vê”.
Não se vive impunemente em Tomar. Infelizmente para todos nós, incluindo os culpados pela tragédia.
Finalmente os negacionistas, darwinistas, nazistas, eugenistas, naturopatas, cheganos, seniores-com-o-nariz-de-fora-da-máscara, tasquistas, irresponsáveis, egoístas, ou simplesmente ignorantes, estão a conseguir o que queriam. Estamos a chegar lá. Parabéns!
Estamos a chegar lá??? Lá onde?? e Parabéns de quê? Parabéns por estarem a morrer com Covid em Portugal diáriamente mais de 200 portugueses?? Tem noção da sua atitude???
Alguém a insultou a si ou a alguém ao exprimir a sua opinião??
Esta sua atitude não é normal nem aceitável!!! Para dizer o que diz mais vale estar calada!!
Modere-se, por favor, srª dª Ana Paula! Onde é que a senhora foi buscar essa de haver tomarenses apoiantes do que está a acontecer? A ideia que fica é que a senhora está desvairada. Pronta a assassinar todos os que não pensam como a senhora. Estalinista? Maoista? Trotsquista? Titista? Castrista? Chavista? Vietconguista? Orteguista? Norte-coreanista? Pasionária?
Atualmente está a cair, por dia, um boeing cheio de portugueses, essa é que é a verdade.
Com o dizia o António Variações, quando o corpo não tem juízo, o corpo é que paga.
Correção à observação anterior:
“Quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga”.
Dizer que os culpados são os dirigentes, câmara, delegada de saúde, governo, natal ou fim de ano, é o mesmo que dizer que os cidadãos são atrasados mentais. E com atraso profundo. Não sabiam que estavam no meio de uma pandemia/contaminação pela respiração?
Peculiar conclusão esta sua, sr. João Agulha! Estava eu convencido -e ainda estou- que num país cuja população alinha muito no “Maria vai com as outras”, o comportamento dos eleitos e outros responsáveis influenciava, e de que maneira, os simples cidadãos. Vai-se a ver, segundo este seu comentário, sr. Agulha, sem disso me dar conta, estava a considerar que “os cidadãos são atrasados mentais”. Apresso-me a pedir desculpa. Não me dei conta da inconveniência de descrever as coisas como elas ocorrem, partindo do princípio, todavia ainda por demonstrar, que o cidadão Agulha está a ver bem o problema. Se assim for, resta-me a frase feita bem conhecida: Aprender até morrer.