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Contrastes (c/ vídeo)

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Uma bonita e moderna pintura mural na parede lateral da sede da Gualdim Pais contrasta com o estado de degradação da biblioteca municipal de Tomar, mesmo em frente.

O insólito é que a câmara contratou por cerca de 15 mil euros um grupo de artistas para várias pinturas urbanas mas deixou ficar as paredes da biblioteca no estado em que se encontram.

O assunto já foi debatido em reunião de câmara, com os responsáveis a argumentar que há intenção de fazer obras de requalificação da biblioteca mas sem arriscar uma data.

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Até lá os tomarenses vão deparar-se com um contraste entre uma pintura mural, do lado da Gualdim Pais, com paredes borradas de grafitis e de tinta a desfazer-se, do lado da biblioteca.

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7 comentários

    1. Tem razão. Há essa vertente da invasão tecnológica. Convém porém ter também presente a célebre tirada daquele general espanhol zarolho, durante a guerra civil (1936-1939): “Quando oiço a palavra cultura, saco logo da pistola.” No caso, a respeitável presidente que temos, tudo indica que quando ouve palavras como livros ou leitura, vira-se logo para outras coisas menos pesadas. Como por exemplo uns desenhos animados ou umas pichagens.
      Feitios. Mesmo sem programa de jeito, elegeram-na, não foi? Então agora aturem-na.

  1. Não vejo diferença entre uma e outra. a pintura na SFGP mais parece um grafiti que outra coisa, além de que não tem nada a ver com o edifício ou com as atividades nele praticadas, contrariamente às restantes que se vêm por Tomar (Bombeiros, Colégio Nun’Álvares).

    Chamar áquilo arte é chamar ao lixo arte.

  2. Com o ensino em geral no estado algo caótico em que se encontra, desde há muitos anos, uma pessoa já nem sabe bem o que terá acontecido, neste caso como em tantos outros. Se calhar a srª presidente nunca aprendeu, não sabe, nem quer que lhe expliquem o campo semântico do vocâbulo PRIORIDADES.
    E depois dá nisto. Que é mais um desastre numa triste terra de triste gente tristemente adormecida. Ou será antes entorpecida pelo que ingerem, via boca e ouvidos?

  3. Optar por manter o edifício da Biblioteca Municipal degradado em detrimento de uma pintura urbana na fachada de uma instituição onde por vezes os profissionais que ali exercem recebem “tarde e a más horas” só pode advir de quem anda a brincar aos políticos e não pode ser levado a sério!

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