
António Cúrdia, chefe da divisão financeira da câmara de Tomar, está reformado desde o início do ano.
Ocupava o cargo desde 2014, pouco tempo depois de o PS conquistar a maioria na autarquia, numa nomeação que suscitou muitas dúvidas sobre a sua legalidade e motivou vários requerimentos e pedidos de pareceres jurídicos.
Apesar de ser militante do PS, tinha por vezes posições críticas em relação à gestão da câmara. Por exemplo defendia que Tomar devia abandonar a empresa intermunicipal Tejo Ambiente, opinião que suscitou mal-estar entre os socialistas.
Antes, António Cúrdia trabalhava na área do aprovisionamento no centro hospitalar do Médio Tejo. É professor, a tempo parcial, no Instituto Politécnico de Tomar.
A câmara de Tomar ainda não deu a conhecer quem é que vai ocupar aquele lugar, mas tudo aponta para que seja Sandra Azevedo em comissão de serviço até que seja lançado concurso de recrutamento.
Vai haver concurso para o lugar? Agora que o que está na moda é o ajuste directo?