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A câmara de Tomar tem nesta segunda feira, dia 21, a partir das 14.30 horas, mais uma reunião dos sete eleitos que constituem o órgão executivo.
A ordem de trabalhos é a seguinte:
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A câmara de Tomar tem nesta segunda feira, dia 21, a partir das 14.30 horas, mais uma reunião dos sete eleitos que constituem o órgão executivo.
A ordem de trabalhos é a seguinte:
Só posso ficar pasmado com a coerência dos senhores camaristas e o evidente respeito que mostram pela sua própria saúde, que não pela alheia.
A reunião do executivo, 12/15 pessoas no máximo, no amplo salão nobre da casa, não senhor, que podem apanhar o virus e só temos aqueles. Os outros são todos uma lástima. Portanto, as reuniões têm de ser por teleconferência, via rádio privada.
Já as sessões de cinema, promovidas e financiadas pela câmara, albergando até 150 cinéfilos corajosos, são presenciais, que eleitores há muitos, pelo que se adoecerem o problema é deles.
Vejam lá e vejam bem! Abrantes aqui tão perto e tão diferente.
Desde logo porque a câmara abrantina também comprou o cine-teatro S. Pedro, mas não foi tão imprudente ao ponto de autorizar sessões de cinema comercial, financiadas pela própria autarquia, ao contrário do que acontece em Tomar.
Depois porque, gente pacata e comum, sem aquela ideia parola de que pertencem a um escol local, a autoproclamada boa sociedade, os autarcas abrantinos reúnem presencialmente, também ao contrário dos nabantinos. Apesar do salão nobre dos paços do concelho deles ser bastante mais pequeno que o de Tomar.
Finalmente porque, contrastando com a tradicional modorra pachorrenta das reuniões do executivo nabantino, a reunião de hoje em Abrantes foi interrompida por um cidadão indignado, com varapau e tudo. Segundo a informação regional, houve troca de insultos, paulada e pancadaria, tudo na presença da PSP e dos bombeiros. Pelo menos o presidente Valamatos, o seu vice e alguns funcionários tiveram de receber tratamento no hospital local.
Querem ver que é por temer algo semelhante que a maioria socialista tomarense prefere manter as tele-reuniões?! Se assim é, só resta louvar a cautela da srª presidente Anabela Freitas