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Câmara assina contrato com antigo adjunto de António Costa que falsificou habilitações

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Já tínhamos noticiado aqui que a câmara de Tomar assinou um contrato para conceção e produção de seis outdoors, com a empresa Grafisdecor – Publicidade e Decoração, Lda, do Montijo, por 79.950 euros. Pela câmara de Tomar assinou a presidente, Anabela Freitas, e pela empresa, Rui Pedro Lizardo Roque.

Um leitor perspicaz chamou-nos a atenção para este nome. Trata-se nem mais nem menos do que o militante do PS nomeado pelo primeiro ministro António Costa para adjunto dos assuntos regionais, que declarou uma licenciatura falsa para ocupar o cargo. Foi através do site Observador que o escândalo rebentou em 2016 e levou a que o próprio Rui Pedro pedisse a demissão imediatamente aceite por António Costa.

Segundo o Observador, Rui Roque, quando foi nomeado como assessor para os Assuntos Regionais do gabinete do primeiro ministro, apresentava-se como licenciado em engenharia eletrotécnica pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. No entanto tinha apenas completado quatro cadeiras desse curso, conforme confirmado pelo Polígrafo.

Desde 2019 o militante socialista de 42 anos é gerente da empresa com quem a câmara de Tomar assinou, em setembro de 2020, aquele contrato.

A câmara apenas consultou duas empresas para a execução dos outdoors: a Grafisdecor e a RED Portugal, do grupo JC Decaux. Estranha-se que a Câmara não tenha também pedido orçamento à anterior empresa fornecedora, a Gold Digger, Lda e a outras empresas fornecedoras.

A um ano das eleições autárquicas, este contrato levanta suspeitas, pode envolver ligações perigosas e justifica um cabal esclarecimento por parte de Anabela Freitas (PS), a única candidata anunciada até ao momento. Leia-se os comentários à notícia que publicámos aqui.

O caso da falsa licenciatura é alvo de chacota no facebook:

https://www.facebook.com/CONTENCIOSO2/posts/2943881288972203

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5 comentários

  1. É mais um negócio que com certeza passa nos critérios e estará de acordo com os manuais editados ali para os lados do Largo do Rato.
    Varias questões se levantam:
    Onde anda a oposição em Tomar?
    Onde anda a maioria da comunicação social de Tomar? Recebeu dinheiros públicos da CMT para estar ao serviço do atual executivo ou da população?
    Onde está a crítica popular?

    1. Em Tomar não há oposição. Também não há opinião pública livre. E a opinião publicada é em geral “a voz do dono”.
      Tomar cidade templária? De forma nenhuma. Talvez “Tomar cidade acomodatária”.
      Pensionistas e funcionários o que querem é festa e pança cheia. Com a cidade bem enfeitada, para fingir que é moderna.
      Os jovens que vão chatear para outros lados.

    1. Olhe que era uma ideia, essa de ter um calé como candidato à Câmara. De qualquer forma, as ideias já lá estão. A PSP ou os autarcas quando vão ao Flecheiro, não é para defender os tomarenses, mas para sossegar e dar garantias aos ciganos.
      É muito bonito, rende votos, mas tem custos elevados a médio e longo prazo. É só esperar para ver.

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