DestaqueEconomia

Thomar Boutique Hotel e Casa dos Ofícios compram concessão da estalagem de Santa Iria

- Patrocínio -

As empresas Ninho do Falcão – Actividades Hoteleiras Lda (dona do Thomar Boutique hotel e da Guest House ThomarStory) e Oldnewhouses, Gestão de Empreendimentos, Lda (dona da Casa dos Ofícios) compraram as quotas da empresa Era Uma Vez Em Tomar, Lda, detentora do contrato de arrendamento para exploração turística da estalagem de Santa Iria.

O negócio foi formalizado esta semana e cria um novo cenário de futuro para a estalagem da ilha do Mouchão encerrada há mais de três anos.

Depois de um atribulado e polémico concurso, a câmara de Tomar assinou, a 29 de outubro de 2018, o contrato de arrendamento da estalagem com o consórcio Sólido Favorito, Limitada e Nélio Oliveira Duarte, que, por sua vez, posteriormente constituíram a empresa Era Uma Vez Em Tomar, Lda.

- Patrocínio -

Havia a promessa de um grande investimento na estalagem, projeto que registou alguns contratempos devido às condicionantes pela localização da unidade hoteleira.

Resta-nos aguardar pelo que vão fazer os novos “donos” da estalagem de Santa Iria.

Estalagem de Santa Iria fechada há mais de três anos

- Patrocínio -

10 comentários

    1. Boa notícia?
      Não será antes a confirmação do poder de certa panelinha na câmara?
      Parabéns aos promotores, ou aos pagadores à máfia local?
      Porque será que agora já podem fazer as obras que entenderem na estalagem?
      Os anteriores vencedores do concurso padeciam de covid19 administrativo?
      Ou foi só porque não eram cidadãos da república tomarense dá cá o meu?

        1. Se fosse só uma questão de tomates, sr. Neves, não faltariam denúncias. O pior é arranjar provas aceitáveis em tribunal, numa terra onde tantos se vendem por um prato de lentilhas, e a própria autarquia só faculta acesso aos documentos quando a isso é obrigada.
          A si por exemplo, sr. Neves, que é empresário do mesmo ramo, esta lamentável série de episódios caricatos no caso da Estalagem, parece-lhe algo natural? Comum? Aceitável numa sociedade aberta?
          Pessoa culta que é, o sr. Jorge já reparou decerto no nome folclórico que os empresários leirienses arranjaram para a nova empresa onde incorporaram a concessão da estalagem, e depois venderam aos investidores nabantinos. ERA UMA VEZ EM TOMAR, LDA, o tal nome folclórico não lhe faz pensar naquele filme americano ACONTECEU NO OESTE?
          E o velho oeste dos filmes é afinal o quê? Pistoleiros, duelos, justiça corrupta, jogo com cartas viciadas, batoteiros, prostituição,
          Não lhe parece que Tomar merecia e merece melhor imagem? Ou continua a acreditar no acaso?

  1. Sr. Celestino Marques, sem duvida que Tomar merece melhor imagem e não só. Necessita urgentemente de gente que pense estrategicamente dentro do quadro dos recursos que temos e defina o quê, como e quando fazer, mas que ponha a mão na massa e o interesse dos TOMARENSES em primeiro lugar, assunto que dava muito que falar e discutir. Agora reportando ao começo da nossa conversa, quando fiquei agradado com a noticia e dei os parabéns aos promotores, só uma preocupação me invadiu…”agora sempre temos gente de Tomar a envolver-se e a quebrar o abandono em que a Estalagem se encontrava” … todo o resto -processo de concurso, próprio concurso, projectos, investimentos…- me passou ao lado e não me preocupou. Um dia poderemos falar sobre este assunto e outros, se assim entender. Abraço e Boa Páscoa com muita saúde.

    1. Agradeço e retribuo os votos de Boa Páscoa e Boa saúde, para si e para a companheira.
      Infelizmente, a malograda experiência dos IpT deixou marcas profundas. Tomar precisa de renovação política, mas ninguém quer avançar. Os que estão, maioria e oposição, são farinha do mesmo saco, como diria o velho Jerónimo. Uns não prestam, os outros não valem nada. Só lhes interessa a manutenção no poder. E Tomar vai-se esvaindo.
      Foi-lhes proposto um plano local de desenvolvimento turístico, que prevê e apresenta soluções para o estacionamento no Convento e no centro histórico, o aumento da permanência dos turistas e o ordenamento do respectivo fluxo, com percursos pedestres, bem como a festa dos tabuleiros todos os anos.
      O PS recusou amavelmente discutir o assunto. O PSD nem respondeu sequer.
      Depois admiram-se que ninguém queira pegar no ex-Convento de Santa Iria. Ou na marisqueira do Mercado.
      Estamos assim. Somos assim.

      1. Cada vez parece ser realista admitir que os inconformados com o afundamento da cidade vão é procurar outras paragens. Ao contrário do passado, a cidade não consegue fixar ninguém. O turismo ocupa poucos e não oferece muito mais que salários mínimos e pouca ou nenhuma progressão. Ficam os aposentados do antigamente e os senhoritos do costume.

  2. É estranho que se abra um concurso para recuperação/ exploração de unidade hoteleira, se designe um vencedor, haja reclamações, as entidades competentes confirmem os resultados, é tudo formalizado. Passam os anos e nada é feito. Não havia obrigatoriedade para o vencedor iniciar aquilo a que se comprometeu? Uma tristeza.

    1. Com o devido respeito e o adequado recato, permita-me que lhe diga óbvio. Não é uma tristeza, mas sim um evidente caso de polícia. Que por ocorrer numa autarquia já devia ter desencadeado uma inspeção. Porque as coisas não se passaram e passam bem assim, como descreve no comentário. Longe disso e longe da decência mínima.
      Mas como estamos em ano eleitoral….

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Botão Voltar ao Topo