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As histórias inesperadas das eleições

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Durante as 11 horas em que decorrem as eleições há sempre situações inesperadas e algumas insólitas. Aqui ficam algumas que recolhemos no domingo referentes ao último ato eleitoral e a outros:

 

  • Quando o presidente da secção de voto diz o nome do eleitor em voz alta há quem responda “presente”, ou “até ver” ou o mais castiço “aqui e na Moita”. Há ainda quem acrescente o seu clube de futebol.

  • Nas mesas de voto, houve alguém que perguntou se a junta de freguesia, que organizava no local o ato eleitoral, oferecia algum lanche. “Isso era dantes, no tempo do sr. António Rodrigues”. A referência era o antigo presidente de junta que fazia questão de oferecer uma sandes e um sumo a cada membro das mesas de voto. Para matar a fome, há quem traga “sandochas”, biscoitos ou fruta de casa, outros vão ao Mini Preço ali perto e compram qualquer coisa para comer e beber. Os que moram perto têm tempo de ir a casa comer durante a pausa para almoço alternada entre os cinco elementos de cada mesa.

  • Entre os eleitores, há quem pergunte se o boletim de voto é para dobrar e quando está dobrado em quatro perguntam se é preciso dobrar mais.

  • Nesta fase da pandemia, os mais preocupados com medo do contágio trazem o voto já dobrado na ponta dos dedos e à distância, quase em bicos de pés, colocam o voto na urna com todos os cuidados.

  • Uma eleitora já com uma certa idade desenha a cruz no boletim de voto ampliado que está afixado na cabina de voto e pergunta depois se é preciso também pôr a cruz no boletim de voto que traz na mão.

  • Há quem desenhe bigodes nas fotos de todos os candidatos, outros desenham cornos. Há quem ponha a cruz no seu candidato e depois desenha um pénis na boca de outro candidato, votos naturalmente nulos. Outros mais inspirados escrevem poemas.

  • Acontece por vezes o eleitor enganar-se e levar o cartão de cidadão do outro que está na cabine de voto, troca que se consegue rapidamente detetar e solucionar.

  • Pior foi quando uma eleitora distraída, depois de dobrar o boletim de voto pôs-se a conversar com uma amiga e acabar por ir-se embora com o boletim na mão.

  • Alguém que é contra o sistema republicano escreve em letras garrafais no boletim de voto uma mensagem a favor do referendo república vs. monarquia.

  • Um grupo de ciganas surge em pijama para votar. Uma delas vinha de mãos a abanar, sem carteira. Quando o presidente da mesa lhe pede o cartão do cidadão, a mulher mete a mão ao soutien e tira de lá o cartão… quentinho!

 

Se quiserem partilhar algumas histórias de eleições, sem referir nomes nem locais e sob anonimato, podem enviar para

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