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António Paiva diz que perdeu muito dinheiro com a política

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O jornal O Mirante desta semana publica uma entrevista a António Paiva, ex-autarca do PSD, que liderou os destinos da câmara de Tomar de janeiro de 1998 a janeiro de 2008.

Apesar de dizer que gosta de exercer o poder e de liderar equipas, confessa que não tem saudades dos tempos de autarca: “10 anos chegaram… eu cumpri o meu serviço cívico”.

O ex-autarca diz que perdeu dinheiro “e de que maneira” quando entrou para a política, adiantando que se ganha mais no privado.

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Aos 60 anos está agora mais dedicado à família, ao ténis e à empresa que tem em sociedade com o pai e que reativou depois de sair da empresa Aquino e de ultrapassar um problema de saúde.

Na entrevista, António Paiva revela que se prepara para ser avô em agosto (a filha Mariana casou-se em 2019 e está grávida).

Passa em revista as obras que concretizou na cidade e nas freguesias e, apesar de não acompanhar a política local, não deixa de ter a sua análise crítica à gestão socialista a quem acusa de não ter visão.

Por exemplo, em relação à obra da Várzea Grande, sempre com o seu cunho técnico ou não fosse engenheiro de formação, Paiva critica o excesso de betão e defende “um espaço mais verde e mais amigo do ambiente”.

Mais de 10 anos depois de abandonar a política, revela que nunca lhe passou pela cabeça voltar a candidatar-se e não pretende que o seu nome seja atribuído a uma rua.

Numa perspetiva mais regional, considera que não faz sentido haver dois politécnicos no distrito nem três hospitais no Médio Tejo.

 

“Perdi muito dinheiro com a política”

paiva 67890

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8 comentários

  1. Lá vem mais um dos “sacrificados ” da causa pública..

    Talvez relembrar que se perdeu muito dinheiro com a política, porque esteve mais que um mandato para cumprir o tal serviço cívico?? Podia ter feito um só mandato e ir ganhar muito dinheiro!!
    E ainda estamos curiosos como um individuo sem nenhuma experiência de obra nem de gestão de empresas privadas do ramo foi logo convidado para a administração de uma empresa que curiosamente ganhou muitos concursos exatamente em Tomar e durante os seus mandatos??
    Claro que são tudo más línguas e coincidências porque todos os políticos estão de consciência tranquila.

    Quanto a darem o nome a uma rua em Tomar que tal a do novo bairro social ao pé da GNR ??

  2. Excesso de humildade, é o que não existe no entrevistado A. Paiva.
    Não quer o nome numa rua?
    Mas porque carga de agua é que o poderia ter? Ou será que faz parte da eleição para presidente de camara, ter o nome numa rua?
    Perdeu dinheiro? Mas alguem quando assume um compromisso em serviço publico pensa em deve e haver?
    Por estas 2 amostras, imagina-se o conteudo do resto da entrevista.
    Haja paciência!

  3. Talvez. Mas pior foi o que Tomar perdeu ou começou a perder com a sua gestão: empresas privadas, serviços públicos , residentes, capacidade para criar emprego, atratividade, importância e influência política. Pior ainda, a recusa de novos investimentos além da hotelaria e turismo. Verdade que tudo isso continuou depois dele.

  4. Se nesta entrevista constar o que aqui foi produzido, então este senhor só pode estar a brincar com o Povo Tomarense.

    È pena este senhor (com letra pequenina) não mencionar também, todos os grandes trabalhos (negócios) que a Autarquia mandou realizar na época, e que ainda hoje se podem encontrar nos balanços camarários, e tudo isto por uma total incompetência na forma como foram realizados e geridos por este senhor.

    Porque na realidade quem saiu prejudicado no meio disto tudo (incluindo a actual gestão camarária que deve ter andado na mesma escola que este senhor), foram e ainda são os Contribuintes Tomarenses.

    Para terminar,
    este senhor até poderá ter perdido (algum) dinheiro,
    mas em contrapartida,
    quantas portas foram abertas (escancaradas) ao mesmo (empresa da família incluída) pelo simples facto de ter sido presidente da Câmara de Tomar ?

    Era tudo uma questão de o Mirante apurar através de uma investigação séria, e depois publicar os resultados para que todos pudessem ler, e aí é que era um fartote, em vez de estar a publicar o que publicou.
    E já agora, porque terá sido agora publicado ou fez o favor a quem ?

    Iremos ver num futuro próximo, quantas portas irão ser abertas (mais uma vez escancaradas) à equipa desta actual gestão camarária, presidenta incluída.

  5. Eu perdi uma vida de trabalho, dinheiro, tempo e saúde com as deliberações e conversas desse “politico”
    Foram perdidos 35 postos de trabalho, viáveis e com salários em dia pela consequência das suas atitudes.
    Enterrei o meu pai por causa dessa atitudes e da instabilidade por ele geradas ás empresas.
    Tomar ficou com o seu tecido empresarial anquilosado e a cidade regrediu mais de 50 anos com as suas gestões e dos seus seguidores.
    Todos falavam mal dele pelas suas constas, mas todos tinham medo, dele, isto como sabem é um sinal de democracia…
    Manda saudades que é coisa que cá não deixas…

  6. Os vaidosos são assim , acham que são importantes, mas na verdade destruiu muita coisa em Tomar e ainda julga que alguém o quer de volta??
    Nem para varredor que fazem falta( sem desprimor para os varredores)
    E até acha que merecia o nome numa rua , que imbecil!!!

  7. O sr bom dia da cidade de Tomar… A todos cumprimentava este senhor de sorriso facil (sincero???) Reclama daquilo que perdeu ao serviço da câmara municipal? É so uma questao de meter na balança e ver bem. Eu até ouvi isso tambem da boca de um ex pres. tambem que se abarbatou e bem assim como aos amigos enquanto la esteve. Agora é o tal benfeitor e benemerito que vai fazer cair o CAST… Tambem nao ganha por la nada… Coitado… Vergonha estes bandidos

  8. Adorava poder debater, em público, taco a taco, sem floreados ou rodriguinhos, todo o conteúdo desta entrevista e toda a actividade e opções do Sr. Engenheiro (de canudo) António Paiva, enquanto Presidente da Câmara Municipal de Tomar.
    Quando em 2005 aceitei ser o cabeça de lista dos Independentes por Tomar à Assembleia Municipal, só fiz depois de muito ponderar. A decisão de aceitar fundamentou-se no desejo de servir a minha terra e de fazer uma verdadeira oposição à gestão da dupla Paiva/Relvas, no geral absolutamente desastrosa, feita por dois indivíduos sem qualquer experiência de trabalho executivo ou de gestão.
    E coloquei a mim próprio um objectivo político (que não pessoal, como a minha actividade política mostrou, antes e depois, até hoje).
    Sem falsas modéstias, e sem nada de pessoal, dei-lhe um combate político e de ideias e opções sem tréguas.
    Desmontei, com orgulho, o pedantismo presidencialista de Paiva e de Relvas.
    E, da minha parte, por razões pessoais e políticas (discordância com a continuidade dos velhos métodos de Pedro Marques e não só) acabei por me despedir da vida autárquica na mesma sessão em que o fez António Paiva. Eu acabaria de renunciar ao mandato em plena sessão, após ele anunciar a mesma decisão em relação à Câmara. E disse-lhe, cara a cara, olhos nos olhos, que as únicas duas coisas boas que deixava em 8 anos de cargo arrogante, eram as muito melhoradas ligações rodoviárias da sede do concelho a todas as freguesias não urbanas e os TUT, embora aqui com algumas opções erradas que só resultavam do seu desprezo pela opinião dos outros, incluindo dos dele.
    Se ele aceitar este repto para um debate público, se alguma entidade tiver a coragem política de o promover, apenas preciso de me socorrer das gravações das sessões da Assembleia Municipal e de uns tantos documentos oficiais da CMT e da AM que guardei ou que, como existem, podem ser juntos.
    Se isto vier a acontecer (o que não acredito), lerei publicamente a carta que dirigi a Pedro Marques e António Rosa Dias, no momento da minha ruptura política com a orientação predominante nos IPT e em que o futuro veio a demonstrar que, infelizmente, tinha razão.
    Hoje, como ontem, como sempre, nunca me bati por interesses.
    Só por causas.

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