No agrupamento de escolas Templários, de Tomar, foram identificados 787 alunos que precisavam de computador para poderem acompanhar o ensino à distância. No entanto, a câmara só distribuiu 48 portáteis, a que se juntam 48 tablets e 13 portáteis que já existiam nas escolas do agrupamento.
Ou seja, dos 787 alunos com necessidade de equipamento informático, apenas existe um total de 109 equipamentos disponíveis para empréstimo.
Estes números foram revelados pelo próprio agrupamento. Segundo o levantamento que fizeram junto dos encarregados de educação, as necessidades de equipamentos informáticos eram as seguintes: 1.º ciclo – 275; 2.º ciclo – 139; 3.º ciclo – 224; Sec. Regular – 97; Sec. Profissional – 52. Não se conhecem os dados relativos ao agrupamento Nuno de Santa Maria.
Para comprar o material informático, a câmara consultou a empresa Ribalnet, de Rio Maior e a MegaPC, de Ourém, sendo esta última a escolhida para o fornecimento.
Sabe-se, através do portal Base, que o contrato tem um custo de 29.422 euros + IVA, mas a câmara não revelou até agora quantos computadores e outro material informático comprou, nem quantos e a quem distribuiu.
O Poder central ao tomar a decisão de colocar as aulas em ON-LINE é que tinha o dever de pensar em tudo isto.
Mais um motivo para que as aulas deveriam ter sido todas suspensas até ao fim do ano lectivo. Em 2020/2021 começariam as aulas em regime presencial .
Não será agora o municipio, provavelmente sem receita adicional de Lisboa que vai comprar 1000 ou mais computadores para os alunos necessitados, para uso por 3 ou 4 meses
Por uma questão de bom senso, há que ter dúvidas se em cerca de mil alunos há quase 800 a precisar de computador. Não estamos em África e talvez a ideia seja: eles que dêem um computador novo. Pendura ah portuguesa.
Não acredito na veracidade desta situação. A partir dos 10 anos(entrada no 5º ano) a maioria dos alunos tem um telemóvel, (muitos deles carríssimos) que daria para comprar um PC e um telemóvel mais modesto…Prioridades de muitas famílias: aproveitar-se da situação!!! À moda portuguesa!!
Está escrito naquele painel de azulejos, na escadaria da Câmara. Há apenas um pequeno lapso ortográfico. Onde se lê “O povo é quem mais ordena”, leia-se “O povo é quem MAIS ORDENHA”. Basta acrescentar um H para repor a verdade.
Os pais quem compram iphones para os filhos agora nao têm computador… para mamar estão sempre prontos..