
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As últimas árvores que existiam na praceta dos Combatentes da Grande Guerra, em frente à estação da CP em Tomar, foram derrubadas por uma máquina nesta terça feira, dia 10.
As árvores tinham mais de 80 anos e estavam saudáveis, mas a empreitada da Várzea Grande prevê o abate de todas as árvores daquela zona e a plantação de novas.
O monumento de homenagem do concelho de Tomar aos mortos da 1ª Grande Guerra (1914-1918) foi inaugurado a 11 de novembro de 1931, data comemorativa do armistício.
O projeto prevê a construção de uma rotunda em frente à estação e a deslocalização da estátua para o centro dessa rotunda (ver imagens ao fundo).
É com desalento e muita tristeza, uma sensação de fraqueza e humilhação que nós tomarenses normais vemos o que esta gente abjecta faz à nossa terra.
Eles não conseguem ver que a indiferença e ódio visceral que têm a tudo o que é vida e natureza nos agride naquilo que mais simples temos como cidadãos.
Em prol de projectos cujo principal critério estático é não serem para as pessoas, esta gente odeia e despreza, de facto e inequivocamente, tudo o que sejam pessoas e a natureza.
E depois enchem a boca imunda com palavrões como “cidadãos e cidadãs”.
Metem nojo.
Meu caro Samora, alegremo-nos. O monumento, por enquanto, está intacto!
E as árvores foram abatidas para permitir abrir espaço no sub solo para construir estacionamento subterrâneo.
Tudo, novas árvores e estacionamento, soluções de futuro!
Alegremo-nos, pois é para abrir espaço, é para solucionar o futuro. Alegrai-vos por serdes o povo escolhido para testemunhar o milagre da providência divina!