
Algumas ruas de Tomar vão estar fechadas ao trânsito no sábado, dia 30, à noite para uma prova “Super Especial” do Templários Rally Classic.
Carros de rally dos anos 70, 80, 90 e seguintes vão estar em competição nesta prova organizada pelo Motor Clube de Tomar a disputar nos dias 30 de abril e 1 de maio.
No dia 30 de abril, a partir das 21h30, as “máquinas” vão acelerar na av. Norton de Matos, av. Ângela Tamagnini, rua Manuel de Matos, rua Gualdim Pais, Alameda dos Templários, rua Diogo de Arruda, Alameda Um de Março, Praceta Raúl Lopes, rua da Cascalheira, rua João dos Santos Simões e rua Marquês de Pombal (ver mapa em baixo).
Na tarde do dia 30 é disputada, a partir das 15h15, a classificativa de Porto de Cavaleiros. E no domingo de manhã, há a classificativa dos Brasões.
As viaturas podem ser apreciadas no parque do Mouchão e no recinto do mercado municipal.
Mais informação aqui
Programa:
Sábado, dia 30 de abril
15h00 – Partida 1.ª Etapa / 1.ª Secção – Mouchão
15h15 – PEC1 Porto de Cavaleiros
16h30 – PEC2 Porto de Cavaleiros
17h50 – PEC3 Porto de Cavaleiros
18h15 – Parque Assistência – Mercado Municipal
18h45 – Chegada 1.ª Etapa / 1.ª Secção – Mouchão
21h20 – Partida 1.ª Etapa / 2.ª Secção – Mouchão
21h30 – PEC4 Super Especial de Tomar – Av. Norton de Matos
21h50 – Parque Assistência – Mercado Municipal
22h20 – 18h45 – Chegada 1.ª Etapa / 2.ª Secção – Mouchão
Domingo, dia 1 de maio
10h00 – Partida 1.ª Etapa / 3.ª Secção – Mouchão
10h15 – PEC5 Brasões
11h30 – PEC6 Brasões
11h50 – Parque Assistência – Mercado Municipal
12h10 – 18h45 – Chegada 1.ª Etapa / 3.ª Secção – Mouchão
Nada a que os tomarenses não estejam habituados. Os nossos conterrâneos de etnia cigana têm vindo a “brindar-nos” ao longo dos anos com verdadeiras provas de velocidade, rallies e gincana com a mais-valia de isso ser feito em ruas e avenidas abertas. E tudo com a complacência das autoridades locais, ou não fossem eles os seus queridos afilhados.
Bem observado, ERICA. Mas lá está. Não “inflói” nem “contribói”. Puro recreio epistolar estilo nabâncio que vai entretendo a malta, assim evitando que se dêem conta de que o barco vai metendo água e afundando pouco a pouco, enquanto os náufragos mais atentos vão dando à sola.
Entre 1976 e 2022, o concelho conseguiu mais cerca de 1.400 eleitores. Durante o mesmo período, Ourém foi além dos 15 mil. É no que dá o progresso à tomarense.
Concordo com o que escreve, sr. Esmeraldo, mas convém ser mais preciso e citar as fontes. O pessoal do poleiro julga que só eles é que são bons e os outros uma cambada de ignorantes, tolos ainda por cima e inimigos do querido PS. De maneira que, se somos menos exatos, dizem logo que é aldrabice e mais não sei quê. Nessa linha, aqui vai, a partir dos arquivos do JN e do MAI:
Entre 1976 e 2022, Tomar cresceu 1.267 eleitores (32.438 > 33.705). Durante o mesmo espaço de tempo, Ourém acolheu mais 13.743
(27.035 > 40.778).
Mais um milagre de Fátima? Cada vez mais gente a fugir de Tomar? Aumento da % de tomarenses estéreis e/ou capados?
A política da autarquia não tem qualquer relação com o fenómeno. Nem pensar.
Como já ouvi algures, Tomar é “terra sfortunata”, como dizem os italianos. Como se não bastasse estar encravada entre os milagres de Fátima e os fenómenos do Entroncamento, ainda tem de “alombar” com a fraca oferta que os partidos locais têm para oferecer: gente sem nada. Sem ideias, sem cultura cívica, sem escrúpulos, mas, quais lapas agarradinhas aos penedos batidos pelas marés, colados aos tachos remunerados a partir da Olissipo macrocéfala, cuidando da vidinha até que a passagem à reserva os remeta para o sofá, sonhando com efusiva distinções sociais e, talvez, até um nome a constar na toponímia do condado, nem que seja numa qualquer viela de uma das aldeias mais esquecidas.
Por isso, caros concidadãos, não gastemos cera com defuntos, e demos razão à irmã do João Mota que recentemente faleceu em Paris, quando disse que gostava muito de Tomar mas não viveria cá porque não suportava o provincianismo que aqui se respira.
No fim de contas estarão errados os que optam por partir?
Caro E. Atouguia,
Eu não possuo argumentos para discutir o caminho do concelho através da análise dos números que a geografia humana vai apresentando. Não é de todo a minha praia, mas longe de mim despreza-los. A minha área de conhecimento é a antropologia social dos primórdios do ISCTE, que sucedeu ao curso de ciências político-sociais da Universidade de Évora. Depois passei por Mirandela onde pratiquei kickboxing até que uma espanhola de buço e quase um palmo de altura a mais que eu me deu uma trepa tal que me mandou ganhar juízo e arrumar o equipamento definitivamente.
Depois deu-me para rumar a outras paragens e escolhi ir para onde o Verão se faz Inverno e vice-versa. Em Cairns, e porque entretanto fiz um curso de Turismo e Hotelaria em Toulouse, ajudei a desenvolver um resort de 150ha para atletas de alto rendimento.
Como vê, tudo ligado ao lado mais humano da vida e muito pouco a ver com a matemática…pelo menos essa faceta da vida não captou muito a minha atenção (leia-se, interesse)!
Tudo isto para justificar o porquê de eu fugir à discussão dos números.
Só posso agradecer do fundo do coração ter sido brindado com uma explicação escrita por quem ostenta tão impressionante percurso académico e profissional.
Bem-haja e boa sorte.