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RTP exibe filme “Fátima” rodado em Tomar

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O filme ‘Fátima’, parcialmente rodado em Tomar, vai ser exibido pela RTP1 no sábado, dia 12, pelas 23h15.

As filmagens tiveram lugar de 30 de outubro a 6 de novembro de 2018, com maior impacto na Praça da República onde centenas de figurantes e um grande aparato técnico, obrigaram ao fecho de várias ruas e estabelecimentos comerciais no centro histórico da cidade.

Entre o elenco de atores, estão o norte-americano Harvey Keitel, a brasileira Sónia Braga, o croata Goran Visnjic e os portugueses Joaquim de Almeida, Lúcia Moniz e Gonçalo Dinis, estes quatro últimos com filmagens em Tomar.

O filme envolveu 72 atores, 2.500 figurantes, 200 animais e teve um investimento de cerca de 11 milhões de euros.

Em Tomar, a Praça da República sofreu uma remodelação profunda a começar pelo pavimento.

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O objetivo foi recriar uma praça de Ourém em 1917, ano das aparições em Fátima. Como a cidade de Ourém não apresentava condições para as filmagens a produtora optou por Tomar.

E assim, tudo foi feito para se recuar 100 anos na história. As montras, portas e janelas da praça foram tapadas, o calçada coberta de areia, foram retirados os pináculos, os bancos e a rampa de acesso a deficientes na câmara.
A estátua de Gualdim Pais foi tapada, tal como outros elementos, e nos dias das filmagens as esplanadas foram retiradas e os cafés não abriram, sendo compensados financeiramente por isso.

As filmagens passaram, além da praça da República, pela antiga sede do Club Thomarense e pelo café Paraíso, provocando alterações no trânsito nesta zona do centro histórico de Tomar.

No filme, os três pastorinhos são representados pelos espanhóis Stephanie Gil, Alejandra Howard e Jorge Lamelas.

À agência Lusa, Rose Ganguzza, uma das principais produtoras, contou que desde criança conhecia a história dos três pastorinhos e decidiu trazê-la para o cinema, com um argumento que é “baseado na religião católica”, mas que transcende todas as religiões e se resume a uma “história da humanidade”.

O filme aborda o que “estava a acontecer em Portugal em 1917 para criar o contexto da história e para as pessoas verem como é que crianças que estavam no meio do mato, sem Internet, sem redes sociais e sem televisão, conseguiram reunir em Fátima 70 mil pessoas na última aparição para ver o milagre do sol”.

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