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Organização faz balanço positivo do festival Bons Sons

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“Foi muito bonito”, disse à TSF o diretor artístico do festival Bons Sons, Miguel Atalaia, na reta final do evento que trouxe cerca de 35 mil pessoas à aldeia de Cem Soldos, de 12 a 15 de agosto.

“É muito bom construir tudo isto, porque quando as coisas dão trabalho sabem melhor. Parar dois anos foi difícil, mas agora estamos felizes em ter novamente este momento”, afirmou.

Apesar de alguns percalços, a organização, o Sport Club Operário de Cem Soldos, faz um balanço positivo do evento que já não se realizava há dois anos.

Com o mote “habitar a aldeia”, Cem Soldos transformou-se no recinto do festival que aliou concertos, exposições, exibição de curtas-metragens e atividades paralelas.

Acácia Maior, Marta Ren, Cassete Pirata, Cabrita, Terra Livre, Sebastião Antunes & Quadrilha e Lena d’Água foram alguns dos artistas que passaram pelo palco Lopes Graça, numa programação dedicada à música portuguesa e de expressão portuguesa.

Rui Reininho, Aldina Duarte, André Júlio Turquesa, B Fachada, Siricaia, Rita Vian e André Henriques apresentaram-se no palco Zeca Afonso e, no palco Variações, as propostas foram Motherflutters, GROGNation, David Bruno, Pluto, Criatura & O Coro dos Anjos, 5.ª Punkada e Bateu Matou.

O palco Giacometti contou com Inatel recebe Cancro, Niki Moss, Bia Maria, Sunflowers, A Garota Não, Fado Bicha, Maria Reis e a banda vencedora do Festival Termómetro, Tyroliro. José Pinhal Post-Mortem Experience, DJ A Boy Named Sue, Neon Soho, António Bandeiras e DJ Kitten animaram o palco Aguardela, onde no domingo decorreu a festa de encerramento, com Riva e convidados.

No palco Carlos Paredes, o cartaz contou com Manel Ferreira, Violeta Azevedo, Fernando Mota, FOLE, enquanto a MPAGP levou às ruas Peixinhos da Horta, Toy e Emanuel, João Francisco e Mazela.

A comunicação social nacional dá destaque ao festival:

Reportagem da RTP

Arrancou a 10ª edição do festival Bons Sons em Cem Soldos

 

Bons Sons. Um festival que mostrou a música portuguesa a voltar a ela própria

 

 

Festival Bons Sons cria “momentos singulares” com músicos no meio do público

 

“Habitar a rua.” A pequena e boa loucura do Bons Sons

 

Aldina Duarte no Bons Sons: “O paraíso não deve andar muito longe disto”

 

Bons Sons. Um festival que mostrou a música portuguesa a voltar a ela própria

 

O bairro chegou à aldeia. A Garota Não no Bons Sons

 

Reportagem da SIC

Festival Bons Sons está de regresso a Tomar

 

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9 comentários

    1. LV
      Por regra geral sou expressamente contra a realização de festas sejam quais forem, com dinheiros públicos.
      Enquanto formos um País pobre com a mania de rico mas com pessoas a auferirem reformas de 200€ e 300€, enquanto não tivermos saneamento em todo o concelho com a desculpa de sempre que não há dinheiro, etc, etc, etc serei contra o financiamento público de festas sejam elas quais forem.
      Quem quer festa que as pague com capitais próprios e não com o dinheiro dos contribuintes

      1. Estou totalmente de acordo consigo, caro(a) Tomarense, quando refere que é uma vergonha os festivais de música serem financiados com dinheiros públicos quando não há dinheiro para atender a necessidades basicas da população. A arte é importante mas há prioridades!!! A malta já se resignou ao que temos. Qualquer associação do concelho recebe no mínimo 250 euros de subsídio por ter a porta aberta. Em 2021, não houve bons sons, o Sport Clube operário de Cem Soldos recebeu mais de 35 mil euros para uma população de 3239!!! O subsidio para os bons sons é á parte, Esta câmara é tão miserável que paga o mesmo á associação protectora dos animais do que á associação de pais de uma das escolas secundárias (250 euros). Infelizmente os animais nao votam….

  1. (cont.)
    LV
    Enquanto formos um País onde o Estado e as autarquias pouco ou nada fazem se não existir um qualquer fundo ou subsidio da União Europeia, como já disse anteriormente serei o financiamento publico seja de que festa for.
    O Estado e as autarquias locais nunca foram habituadas a poupar , praticam o que se diz na gíria popular ” chapa ganha, chapa gasta”, o que está errado.

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