
Quem são os artistas que participaram no festival de estátuas vivas em Tomar? Como se chamam? De onde vêm? Ninguém sabe.
Sabemos quais as personagens que interpretaram, mas o artista por trás da encenação permanece anónimo, não por vontade própria, mas porque a organização não divulgou os nomes dos artistas da imobilidade.
No site da câmara e do evento não consta qualquer informação e no folheto distribuído durante o evento também não se publica o nome dos artistas.
Enviámos um email à câmara de Tomar a pedir que nos desse informações sobre os artistas que participaram no festival de estátuas vivas, em concreto os nomes dos vencedores, mas, para variar, não recebemos qualquer resposta.
Lamenta-se que a câmara não valorize quem se dedica a esta arte da imobilidade e que merece, cada um, ter o seu nome e ser conhecido.
Mas na fotografia estão lá artistas locais bem conhecidas/os, cuja principal preocupação, logo a seguir ao ordenado no fim do mês, é mesmo ficarem sempre bem na fotografia…
O seu raciocínio é correto mas há uma observação que não se percebe: a estranheza pela preocupação com o ordenado no fim do mês. É que só os ricos não tem essa preocupação. Será o seu caso?
Tem razão, embora a minha estranheza não seja assim tão estapafúrdia como lhe parece. Isto porque, concordando que todos nos preocupamos com a guita ao fim do mês (e até durante o dito), convém ter em conta que raramente essa preocupação é a principal. Ao contrário, quem fora da política não consegue ganhar tanto ou mais que como eleito, ou funcionário “empurrado pelos camaradas…