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O triste anonimato das estátuas vivas

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Quem são os artistas que participaram no festival de estátuas vivas em Tomar? Como se chamam? De onde vêm? Ninguém sabe.

Sabemos quais as personagens que interpretaram, mas o artista por trás da encenação permanece anónimo, não por vontade própria, mas porque a organização não divulgou os nomes dos artistas da imobilidade.

No site da câmara e do evento não consta qualquer informação e no folheto distribuído durante o evento também não se publica o nome dos artistas.

Enviámos um email à câmara de Tomar a pedir que nos desse informações sobre os artistas que participaram no festival de estátuas vivas, em concreto os nomes dos vencedores, mas, para variar, não recebemos qualquer resposta.

Lamenta-se que a câmara não valorize quem se dedica a esta arte da imobilidade e que merece, cada um, ter o seu nome e ser conhecido.

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José Gaio

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

3 comentários

    1. Tem razão, embora a minha estranheza não seja assim tão estapafúrdia como lhe parece. Isto porque, concordando que todos nos preocupamos com a guita ao fim do mês (e até durante o dito), convém ter em conta que raramente essa preocupação é a principal. Ao contrário, quem fora da política não consegue ganhar tanto ou mais que como eleito, ou funcionário “empurrado pelos camaradas…

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