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Carlos Trincão lança “Dicionário Básico de Tomar”

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O professor e Coordenador da Escola Básica 1 dos Templários, em Tomar, Carlos Trincão, vai lançar na primeira quinzena de setembro o livro “(O sempre incompleto) Dicionário Básico de Tomar”.

Ao longo de 370 páginas são elencados e explicados, por ordem alfabética, os mais diversos assuntos sobre a história, o património e a cultura de Tomar.

Com objetivos pedagógicos, a obra vem dar resposta a uma necessidade sentida na disciplina de História e Tradições Culturais de Tomar, que está a ser lecionada aos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico do agrupamento Templários.

Mas apesar de ter sido escrito a pensar nos professores e alunos, o livro tem como público-alvo o público em geral.

Aos 63 anos, Carlos Trincão já conta com vários livros publicados, além de manter uma colaboração regular com o jornal Cidade de Tomar.

Ao autor, “Tomar na Rede” colocou algumas questões sobre a sua nova publicação:

 

Como se pode apresentar “O sempre incompleto dicionário básico de Tomar”? Do que consta?

Trata-se de um “dicionário”, como o nome indica. São verbetes organizados por ordem alfabética sobre assuntos variados de Tomar. Exemplos:

Cinta vermelha – Faixa de tecido vermelho usado à cintura no traje masculino dos aguadeiros e fogueteiros da Festa dos Tabuleiros. Ver “Trajes da Festa dos Tabuleiros”.

Quintal da(s) Lenha(s) ou Pátio do Quintal das Lenhas, ou da(s) Madeira(s) – Terreno existente, na Idade Média e Moderna, na Várzea Grande, resguardado, para depósito da lenha utilizada para laboração dos fornos das Saboarias, ali próximas.

Torre da Condessa – Torre dos finais do século XV ou do século XVI, pelo que não pertence à estrutura original do castelo templário como alguns desenhos e plantas erradamente apresentam. Tendo entrado em degradação, foi reconstruída em 1895 pelo 2º Conde de Tomar de forma a permitir acesso rápido e seguro ao olival, que é hoje a Mata dos Sete Montes. A designação decorrerá, porventura, da utilização pela esposa do Conde, à semelhança do que sucedera com a Torre de D. Catarina, pela mulher de D. João III.

 

Como surgiu a ideia do livro?

Desde 2020-21 que a disciplina de História e Tradições Culturais de Tomar, para o 1º Ciclo do Ensino Básico, está em curso no Agrupamento de Escolas Templários. Existindo manual, houve a necessidade de dar informação adicional ao corpo docente. A disciplina foi criada “no contexto do Plano de Inovação do Agrupamento de Escolas Templários, de Tomar, com parecer positivo do Conselho Pedagógico realizado a 18 de março de 2020, e aprovado em reunião de Conselho Geral do Agrupamento a 26 de março de 2020, ficou deliberado criar uma nova disciplina curricular de História e Tradições de Tomar, inicialmente pensada para os 3º e 4º anos de escolaridade, e já com a meta revista, por proposta do Autor do Programa, para se estender aos 5º e 6º anos.

Assim, no ano letivo de 2020-21, primeiro ano de implementação do Plano de Inovação, a nova disciplina que está a ser leccionada ao 3º ano [e ao 4º, extraordinariamente, pela existência de turmas com ambos os anos de escolaridade], alargar-se-á aos restantes, ao ritmo de um novo ano de escolaridade em cada novo ano letivo.

Tendo em conta a minha experiência, conhecimentos e publicações anteriores nesta área, bem como a definição dos Conteúdos Curriculares e Critérios de Desempenho da nova disciplina, foi-me solicitado que criasse este manual que tem Ilustrações de Joana Trincão Aaltonen.

 

O antetítulo “o sempre incompleto…” dá ideia que ainda há muito a investigar e a escrever…

Prevejo uma edição revista e actualizada no início de cada ano lectivo.

 

Quais foram as fontes de informação?

Monografias, ensaios, documentos originais, roteiros, conferências, palestras, publicações sobre Tomar, jornais, revistas e artigos académicos, imprensa, fotografias, memórias pessoais e de protagonistas, entrevistas informais, telefonemas, periódicos, boletins culturais da CMT, anais de Tomar, anais da UAMOC, carta arqueológica, sítios web de instituições, opúsculos, brochuras, roteiros, desdobráveis…

 

Quais as maiores dificuldades que sentiu?

Assumir que é necessário parar de inserir novos verbetes sob pena de não haver publicação… As omissões que surgirão e a consciência de eventuais inexactidões.

 

Há um público-alvo específico?

Bem…  para os docentes tendo em conta que a ideia surgiu para o fim antes referido. Todavia, o público-alvo é o grande público.

 

Complete: para mim este livro representa…

Uma grande satisfação e a aplicação, em versão local, do que o Presidente Kennedy uma vez disse: não perguntes o que o teu país pode fazer por ti, mas pergunta-te sobre o que podes fazer pelo teu país.

 

Qual é a editora?

Trata-se de edição de autor no processo de auto-edição da Amazon.

 

Contou com algum apoio?

A edição do dicionário (versão p/b ou cores) não tem qualquer apoio, nem foi solicitado, de qualquer instituição.

 

Qual vai ser o preço de venda ao público?

A edição a preto e branco, papel mate e capa mole, 20 euros. A edição integral a cores, papel premium e capa dura, 40 euros.

 

Já há data e local para apresentação?

Na 1ª quinzena de setembro, em data e local a definir pela Direcção do Agrupamento.

 

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8 comentários

  1. Eis algo que o sr. Rebelo, com toda a sua prosápia balofa e inconsequente, orientada apenas para a sua auto valorização e narcisismo, nunca fez pela terra que o viu nascer, se é que estou certa pensando que ele é tomarense de nascimento.
    Do sr. Carlos Trincão nunca ouvi nem li comentários desmerecedores de Tomar e das suas gentes. Pelo contrário, a sua práxis foi sempre no sentido da amigável e saudável convivência com o colectivo, numa contínua demonstração de urbanidade e respeito por ideias e opiniões diferentes.
    Cidadãos como Carlos Trincão fazem falta a qualquer comunidade. Felizmente pertence-nos. Pertence a Tomar.
    Parabéns Carlos e um bem haja.

    1. A ERICA, que eu não sei quem é, pode ir dar uma volta ao bilhar grande! Tenha respeito pelo Prof. Rebelo e já agora estou-me borrifando, para não dizer um palavrão… pelo facto de ser meteco ou não…

      Assina Arnaldo Rivotti

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