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Biblioteca de Tomar comemora 25 anos com obras e lixo à volta

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15 de novembro de 1997 é a data oficial de inauguração da biblioteca municipal de Tomar, situada em frente ao antigo Liceu. Já lá vão 25 anos.

Para quem não se lembra, antes disso a biblioteca funcionava na rua Silva Magalhães, onde estão agora as instalações da assembleia municipal, no centro histórico.

Para comemorar o 25º aniversário, a biblioteca realizou várias atividades. No local estão patentes duas exposições: a coletiva “No dia seguinte” que assinala o centenário de José Saramago, e “Retratos Contados”, sobre a vida do ator Ruy de Carvalho.

Nesta terça feira, dia 15 de novembro, houve espetáculos de marionetas pela Companhia Teatro Dom Roberto, foi apresentado o novo logótipo da biblioteca e cantaram-se os parabéns.

Nesta altura estão a decorrer obras no exterior da biblioteca que passam pela criação de uma nova entrada, junto ao carvalho centenário, a alteração ao estacionamento na Alameda dos Templários, a renovação do mobiliário urbano e a criação de uma zona de fitness e outra de xadrez.

Como nota negativa registamos o lixo espalhado à volta da biblioteca, sobretudo na zona junto à entrada do auditório.

O edifício há muito que carece de obras de beneficiação para melhoria das condições quer para utentes quer para funcionários.

Apesar do valioso espólio bibliográfico que a biblioteca possui, o seu acesso continua muito condicionado. Há vários anos que a aposta na digitalização de documentos foi suspensa. Por exemplo, enquanto outras autarquias aqui à volta apostam na criação de hemerotecas digitais, em Tomar não há qualquer investimento nessa área. Veja-se o bom exemplo da hemeroteca da Sertã.

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Zona envolvente à biblioteca em obras (c/ fotos)

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2 comentários

  1. A construção desta biblioteca sempre deixou muito a desejar. Desde infiltrações violentas até à baixa qualidade dos materiais de construção utilizados, esta biblioteca nunca viveu tempos calmos. Junte-se a isso a fraquissima organização e o “deixa andar” relativamente à actualização de meios para melhor e mais completa oferta à população, e eis que, sem surpresa para quem de uma forma mais ou menos atenta vai acompanhando e utilizado este serviço público, se chega à conclusão de que há muito foi ultrapassada pelo que se faz noutras autarquias.
    Infelizmente, a mentalidade de beco sem saída por parte de quem gere o município resulta nisto.

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