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Obras já começaram na rua José Tamagnini

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A rua que liga a zona da praça de touros ao bairro 1º de maio em Tomar vai ser pavimentada.

A “empreitada de requalificação da Rua Dr. José Tamagnini” já começou e tem como empreiteiro a empresa Joaquim Rodrigues da Silva e Filhos, Lda, de Pombal.

É um arruamento que faz a ligação da av. Egas Moniz à rua Timóteo Verdier, a nascente do bairro 1º de maio. Mas os trabalhos estendem-se para aquela avenida no troço em declive para a praça de touros.

A obra foi adjudicada por 353.550 euros e tem como prazo de execução um ano.

O contrato entre a câmara e o empreiteiro já foi assinado a 13 de dezembro de 2024.

Está previsto o abate de uma dezena de árvores.

A câmara não apresentou o projeto da obra nem divulgou a memória descritiva, mas “Tomar na Rede” publica.

 

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3 comentários

  1. Mais uma brilhante requalificação em Tomar que descura o património natural da cidade com o abate gratuito de árvores. Desta vez, apesar da requalificação ser na Rua José Tamagnini, o abate vai na Av. Dr. Egas Moniz, mais precisamente de olaias que têm mais de 50 anos.
    Uma das olaias em flor, no cruzamento da Rua José Tamagnini com a Av. Dr. Egas Moniz, já foi até abatida para ser instalada uma ilha de contentores subterrâneos de resíduos. Não haveria outros sítios na avenida que não necessitasse do abate de árvores para essa instalação?
    Pelo que vi no projecto está previsto serem plantadas outras árvores ao longo da avenida mas certamente de porte muito inferior.
    Estas olaias não vão ser substituídas! Elas são serem vivos que, tal como muitos de nós, vivem nesta avenida há décadas e por isso são parte integrante desta, dão-nos sombra, biodiversidade, sequestram CO2, aliviam o nosso stress, ajudam a diminuir a temperatura da rua, embelezam-na e, na Primavera, quando estão em flor e com o castelo como pano de fundo são um verdadeiro postal ilustrado da nossa cidade. Quem ainda não viu ao vivo ou em fotografias nas redes sociais?
    Este projecto não foi discutido nem sequer comunicado aos moradores. O que só mostra o pouco respeito que têm por quem aqui vive e, diariamente, usufrui deste espaço e destas árvores. Soube pelo Tomar na Rede que fez o serviço público de divulgar o projecto. Procurei no site da câmara e não encontrei nenhuma referência…
    O Município nem sequer está a cumprir a Lei 59/2021 de 18 de Agosto que define o regime jurídico do arvoredo urbano, não tendo sequer um inventário pronto em 2025.
    Já agora, há cerca de 8 caldeiras sem árvore nesta rua. Que tal começar por aí?
    Por fim, apelo a todos os Tomarenses que se insurjam contra este e outros abates de árvores. Temos de ser nós os cidadãos a lutar para preservar o nosso património natural, já que os responsáveis não o fazem.

  2. Vendo o projeto para além do que já foi dito e é de extrema gravidade e não deverá ser menosprezado pelo município e pela população.
    Está em causa a manutenção de arvoredo com valor patrimonial elevado e com a agravante que a proposta de compensação é colocar .. nada!!
    Mas também do ponto de vista urbanístico preocupa se existem licenciamentos a decorrer, os mesmos não configuram obras de loteamento (ou equiparadas a tal, pela referida ausência de infraestruturas num troço de rua que não é a dita avenida com as árvores)? E esse eventual loteamento não deveria implicar obras de urbanização?
    Este exemplo serve para qualquer morador pedir o abate de toda e qualquer árvore nas condições daquelas – é ver no bairro das escolas com olaias também. Ou se precisar de construir num terreno não urbanizado, não há problema alguém tratará de urbanizar, mas como não existem placas de aviso de licenciamento de iniciativa particular ou municipal é porque não será o caso, será investimento para o futuro que se saúda claro

  3. E como o exemplo passa a regra é ver no Google StreetView em frente aos correios como na altura as árvores estavam secas, doentes :
    https://tomarnarede.pt/destaque/camara-abate-e-substitui-uma-dezena-de-arvores/

    E as que foram plantadas entre a ponte do Flecheiro e a igreja Santa Maria, também se mantêm a mesma quantidade e do mesmo tipo e estão frondosas, ou são podadas à altura do peito ou da raiz?
    Aquela torreira de verão muito boa experiência para turistas e um ou outro que ainda teime em ir ao mercado (a somar ao largo do Castelo muito mais arejado agora)
    É claro que as que foram plantadas há 20/30 anos devem estar melhores do que estavam nessa altura, mas daqui a 20 anos se nada for plantado? Só não vê quem não quer

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