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Tal como acontece com o pórtico principal da Igreja de Santa Maria do Olival em Tomar, também o reboco da torre está a cair aos pedaços.
Até agora não houve feridos por mero acaso. Ainda esta semana caiu mais um pedaço de reboco para o lado sul ficando os detritos espalhados pelo chão. Na altura não havia pessoas ou animais por perto.
Do lado poente as quedas do reboco também são frequentes, sendo certo que aí o perigo é menor uma vez que não é zona de passagem.
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A igreja é vigiada de dia por elementos de uma empresa externa contratada pela câmara. Há também voluntários ligados à igreja que cuidam da limpeza do monumento.
Impõe-se um aturado trabalho de manutenção em todo o conjunto, cuja importância histórica é por demais evidente, ou não fosse a igreja de Santa Maria o monumento religioso mais antigo de Tomar, e dos mais antigos do país. Merece uma atenção ao nível do que se praticou na Igreja de s. João…
É absolutamente necessário manter este e outro património e foi uma boa medida a reabilitação da Igreja de S. João Baptista. Porém, os custos destas intervenções não devem ficar unicamente a cargo do Município de Tomar, por vários motivos:
– O Município de Tomar não é o legítimo proprietário, não devendo por isso assumir exclusivamente esta responsabilidade e encargos financeiros com a manutenção deste património, que legalmente não lhe pertence, apesar da localização ser em Tomar e na zona histórica.
– À instituição “Igreja” ou “Estado Português”, assim como a própria Fábrica da Igreja de Tomar, devem assumir a necessária manutenção do seu edificado e utilizar bem os financiamentos do PRR e outros.
Há pouco tempo vimos a Câmara de Tomar decidir a compra de terrenos e casas em más condições de habitação, situadas em Marmelais, e que foram adquiridas à Fábrica da Igreja por um preço de quase 200.000,00 €. Portanto, dinheiro para começar, ou para participar nas obras desta Igreja, ainda deve haver.