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Habitação: os outros “Flecheiros” que a câmara ignora

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Vamos iniciar a publicação de uma série de artigos sobre os bairros de Tomar. E começamos com o chamado bairro Borda da Vala ou da Horta do Perú, situado atrás da antiga fábrica da Fiação de Tomar, entre as ruínas desta unidade industrial e o rio Nabão.

É um bairro clandestino, sem água canalizada e com poucas condições de habitabilidade, onde moram várias famílias. Existiam ali alguns barracões que foram adaptados a habitação. Algumas delas não têm casa de banho. Os moradores usam o campo para as suas necessidades.

Para banhos e lavagens, a água, não potável, é captada através de um furo com uma bomba (foto em baixo). Já houve casos em que moradores foram parar ao hospital por ingerirem aquela água.

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Na Estratégia Local de Habitação aprovada pela câmara de Tomar em março de 2021, não há qualquer referência a este bairro. Está longe dos olhares de todos, mas é uma realidade social que importa conhecer e solucionar.

Porque não é só no Flecheiro que há problemas de habitação. Nos arredores da cidade há outros “Flecheiros” que a câmara ignora e que vamos dar a conhecer.

https://issuu.com/tomarnarede/docs/estrat_gia_local_de_habita_o_elh_to_fc2c76e7d5ada9

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2 comentários

  1. Não é um bairro de lata mas não lhe falta muito. Como não está à vista não interessa intervir porque não dá votos. O que a vista não vê o coração não sente, lá diz o povo. É habitado por pessoas que não dão nas vistas. Como diz o comentador anterior, não andam por aí de Mercedes-Benz ou Audi a assapar a mais de 100 à hora pelas ruas da cidade com a polícia a assobiar e a olhar para o lado, nem a pôr música em altos berros durante a noite.
    A propósito disso, lembro-me que aconselhei recentemente as pessoas que moram na rua António Joaquim de Araújo a fazerem queixa do barulho dos ciganos do bairro calé ao Ministério do Ambiente e ao comando distrital da PSP de Santarém. Espero que já o tenham feito. Se uma vez não chegar, queixem-se dez vezes. Se não chegar façam-no 100. Se 100 não chegar façam-no 1.000 vezes. Hão-de vencer por exaustão. Resulta sempre…

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