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Única pedopsiquiatra no centro hospitalar não “dá conta do recado”

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Com uma única pedopsiquiatra ao serviço, o centro hospitalar do Médio Tejo não tem capacidade de resposta para as necessidades, obrigando a sucessivos adiamentos de consultas.

A denúncia é feita por um pai preocupado com a sua filha que acusa o centro hospitalar de não dar a devida atenção ao problema numa altura em que se verifica um aumento de stress e ansiedade na comunidade escolar devido à pandemia.

A especialista dá consulta nos hospitais de Tomar e Torres Novas, mas não tem consegue corresponder a todas as solicitações, obrigando a adiar consultas.

Pelas contas desse pai, haverá 35 mil crianças na área do centro hospital (Tomar, Torres Novas e Abrantes) que podem vir a precisar de consultas naquela especialidade onde só existe uma médica. Por isso, defende que a administração deveria contratar mais especialistas na área tendo em conta o aumento de problemas de saúde mental em crianças e jovens.

Segundo o estudo “Observatório Escolar: Monitorização e Ação | Saúde Psicológica e Bem-estar”, realizado este ano junto de 8.067 crianças e adolescentes que frequentam escolas portuguesas, desde o pré-escolar até ao 12.º ano, cerca de um terço dos alunos tem sinais de sofrimento psicológico e défice de competências socioemocionais, um problema que se agrava com o avançar da escolaridade e afeta mais as raparigas.

https://multinews.sapo.pt/noticias/um-em-cada-tres-alunos-tem-sinais-de-sofrimento-psicologico/

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2 comentários

  1. É a “música” do costume, sob a direção da Ordem dos médicos. Arranjar pretextos para obrigar à contratação de mais médicos para mais especialidades nos vários centros hospitalares. Compreende-se. Há que procurar fazer pela vida. Infelizmente a tendência atual é a oposta. Cada vez menos médicos, enfermeiros, e outros funcionários, sobretudo nas regiões em acentuada decadência demográfica, como Tomar ou Abrantes.
    A experiência mostra que não é contratando mais gente para o Estado que o problema se vai resolver. Pelo contrário. Mais funcionários = mais despesa pública = mais carga fiscal = mais fuga da população.
    É o drama tomarense nesta altura. Julgando estar a governar bem, com obras de fachada e mais funcionários municipais, a maioria PS local está afinal a arrastar o concelho para a irrelevância. Vamos ter cada vez menos funcionários do Estado e serviços públicos cada vez de pior qualidade, porque há necessidade de responder às exigências dos concelhos com aumento de população. Poucochinho, mas aumento em vez de redução.

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