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Guerra aberta entre câmara e CIRE

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Está aberto mais um conflito entre a câmara de Tomar e o CIRE – Centro de Integração e Reabilitação de Tomar.

Desta vez, a câmara interrompeu as obras que estava a executar nas antigas instalações do CIRE, na av. D. Maria II, quando soube que a instituição iniciou um processo de usucapião em relação ao respetivo terreno.

“No mínimo é um enorme processo de má fé”, criticou o vice-presidente da câmara na reunião desta segunda-feira, dia 16. Hugo Cristóvão recordou que a câmara estava a executar obras nas instalações do CIRE não estando, no seu entender, a isso obrigada.

As obras, que têm um custo aproximado de 35.680 euros, surgem após uma vistoria, em setembro de 2021, ter detetado fendas nas paredes e janelas. Nessa altura, as atividades nestas instalações foram transferidas para o antigo CAT – Centro de Acolhimento Temporária, da Misericórdia de Tomar.

Já foi em dezembro que o CIRE avançou com a escritura de usucapião do terreno daquelas instalações (ver documento em baixo), uma vez que não estava registado nem na Conservatória, nem nas Finanças. A própria presidente do CIRE, Célia Bonet, informou o autarca de que estavam a tratar da legalização do terreno.

São cerca de 2700 m2 doados verbalmente em 1977 ao CIRE pelo proprietário, segundo os fundadores da instituição.

cire usucap

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6 comentários

  1. Não se entende de todo, nem é aceitável, a posição exaltada do vice. Parece mesmo uma birra de cachopo mal educado, coisa que ele não é. Queria o quê? Sacar o terreno para a Câmara? Com que fim? Para depois venderem ao desbarato, como tem acontecido com as ex-escolas primárias entregues pelo governo?
    Quanto mais progredimos mais estamos na mesma. E assim não vamos longe. Nem coisa parecida.

    1. Parece-me ser o caso, a CMT queria ficar com o terreno, é a única explicação plausível.
      É preciso ter mesmo muita má fé, uma vez que funcionam lá parte das instalações do CIRE, se era mesmo essa a intenção fica-lhes muito mal pela frente mostrarem e dizerem que apoiam a instituição e por trás estarem com estes tiques autoritários e nada solidários.
      “Processo de má fé” afia o vice, se não é dele porque apelidou assim o processo?
      A resposta é a que constatamos, logicamente. Aguardemos por novas explicações por parte da CMT.

      1. “Novas explicações por parte da CMT”?! O Ricardo ainda acredita em milagres? A Câmara nunca julgou necessário explicar aos cidadãos que a elegeram seja o que for. É sempre estilo militar, no mau sentido da expressão. “Determino e mando publicar. Cumpra-se!”

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