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“Tomar exige mais”, diz ex-presidente António Paiva

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Os sistemáticos problemas com a recolha do lixo em Tomar e a vitória pouco expressiva do PS nas eleições autárquicas serviram de mote para uma mensagem do ex-presidente da câmara, António Paiva no Facebook.

Assertivo, o antigo autarca interpreta os resultados com a conclusão de que “Tomar exige mais”. Paiva crítica a gestão camarária socialista e em particular a presidente Anabela Freitas: “É imperioso que quem lidere uma autarquia esteja ao nível do que um lugar destes exige para Tomar e para a região”.

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9 comentários

  1. Mora o Sr numa zona de grande limpeza!
    Comparada com algumas ruas da cidade, que é só erva, parece se está no campo.
    O Sr Paiva convidou, a vir ver a obra que fez na zona do Lidl.
    Não pode ser, melhor exemplo, de desprezo dado pela obra heranca pela anterior autarquia.

  2. O Professor e Ex autarca Paiva salientou o que se passa nessa nossa cidade , mas a maioria do povo anda cego e só vê a cenoura á frente do focinho. Na travessa de s. gregório( paralela a rua de leiria) está há muito tempo uma vergonha de silvas e mato nas casas devolutas ali existentes. A sorte dos poucos residentes daquela rua é não ter havido um incendio. Entre outras coisas pela nossa cidade que requerem uma atenção mais atenta ,mas como o povo quer assim, está a vontade deles pois tiveram a oportunidade de o resolver no Domingo passado.

  3. “Tomar exige mais”, diz ex-presidente António Paiva”

    Não concordo com esta afirmação, logo porque se Tomar fosse exigente com o poder politico o PS não teria vencido as eleições no passado domingo.
    As pessoas em Tomar reclamam e dizem mal da Câmara, mas quando vem o momento da verdade, a maioria coloca o seu voto precisamente ou não devia colocar( neste caso no PS).
    O PS na gestão de Anabela Freitas fez igualmente muita porcaria que irão custar muitos milhares de euros ao bolso dos contribuintes( Tejo Ambiente; deficiente recolha dos resíduos sólidos, total ausência de desinfecção dos contentores do lixo, jardins da cidade muito mal cuidados, recuperação da Avª Nuno Alvares é vergonhosa- quanto dinheiro se vai mais gastar para rectificar os erros??, Projeto da Praceta Raúl Lopes e da Rua Coronel garcês Teixeira que serão ruinosos para a circulação de automóveis nesta área da cidade caso a obra se concretize, ordens de prioridades incompreensíveis( ex: sensores nos lugares de estacionamento na cidade gastando assim 250 mil euros), Zona Industrial em total abandono sendo bem visível a total ausência de limpeza dos terrenos e de investimento por forma a captar investimento para o concelho, criando assim mais oportunidades de trabalho para quem queira residir no concelho. Presentemente o concelho de Tomar é bom para aposentados e pessoas que não necessitem de ter um trabalho para subsistir, pois as ofertas de trabalho são quase nulas, obrigando à saída de pessoas do concelho e com isto provocando uma erosão no numero de crianças e jovens com a consequente diminuição na ocupação de escolas( depois admiram-se quando se fala em encerramento de escolas)….
    Igualmente escrevo que o Sr. António Paiva como presidente da Câmara fez igualmente muita porcaria( Parque T, rotunda cibernética, parque de campismo, estádio municipal, endividamento da autarquia, nulidade na captação de novas empresas tendo inclusive rejeitado algumas dando prioridade ao turismo) ou seja não será a melhor pessoa para vir agora reclamar do que quer que seja, isto apesar de ter razão no que escreve.

  4. Oh Pina o Paiva é passado distante, e se toda a gente reconhece que com o Paiva as coisas não correram bem, porque é o atual executivo não corrige esses problemas, antes ainda os piorou… A cidade é uma vergonha tirando as obras em estado de graça , a maior parte da cidade está sem qualquer tipo de manutenção, dos passeios com calçada deformada aos ervádios… Isto não é atraso mas sim a total ausência de manutenção, será que a câmara não tem operacionais? Já não bastava a cidade, o concelho no geral tem a marca da Anabela pois o lixo por recolher abunda as falhas de água e as roturas eternas são uma constante… O mundo é tão grande com tantos continentes e oceanos e além da câmara a Anabela também tinha que vir meter nojo para a Tejo Ambiente…
    Mas eu acho que até consigo compreender como essa senhora conseguiu mais um mandato, uma certa etnia que recebe casas de borla e ainda maltrata quem os ajuda votaram todos nela, outros foram os idosos que que se deixam levar pela simpatia e por umas quantas obras mal projectadas votam nela sem se aperceber que ela está a hipotecar o futuro dos seus netos no concelho, e por fim sobram me o eleitores mais novos ou mais instruídos que não consigo perceber porque é que votam na Anabela, quando tem tudo á frente dos olhos…

  5. A dor de cotovelo é lixada (com um F).
    Enquanto presidente, foi incompetente a todos os níveis. A destruição do concelho de Tomar, foi a sua grande obra.
    Acabou com a cidade enquanto polo atrativo e econômico. Permitiu a deslocalização das empresas para outros concelhos por inércia e falta de cérebro.
    Como presente de saída, deixou uma dívida brutal a quem o sucedeu.
    A história não se apaga com foi de sacos do lixo propositadamente ajeitados. Se os problemas que este “senhor” deixou aos Tomarenses, fossem a recolha do lixo, o PS não teria três mandatos seguidos conforme veio a conseguir.
    Sete mil votos são o reflexo da consciência de um mal menor, tendo em vista as graças e pouco credíveis alternativas.
    Quantos votos terias paivinha?

  6. Ponto prévio – A minha apreciação sobre António Paiva enquanto Presidente da Câmara de Tomar, nada tem a ver com qualquer acordo ou caução política à gestão destes 8 anos de gestão do PS, de Anabela Paiva e Luís Ferreira ou de Anabela Freitas em si mesma. Porque houve 2 ciclos. Mas cada coisa a seu tempo.

    Mas conheci muito melhor, mesmo por dentro, a gestão de Paiva/Relvas do que as que lhe sucederam. Porque, embora em momentos diferentes, estive quase 14 anos como vogal (e não deputado) da Assembleia Municipal.

    Para além de ainda estar à espera (obviamente sentado) da resposta a um desafio público para um debate, que aqui publiquei, a propósito de uma sua entrevista ao semanário Regional “Mirante”, permitam-me que realce aqui algumas grandes “OBRAS” do ex-Presidente da CM Tomar António Paiva, bem como alguns traços do seu modo de estar no cargo e de gerir, não esquecendo as declarações do actual Presidente da República, Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, nos Lagares del Rei, a propósito da apresentação de um livro do então candidato, a quem classificou como um cientista do urbanismo dos Planos Directores Municipais.

    Digamos que a criatura teve um criador – Miguel Relvas – e um padrinho famoso, então apenas professor universitário e comentador político.

    Mas, vejamos :

    – Durante os longos e penosos anos que exerceu o cargo, e apesar de todos os encómios, não conseguiu “parir” uma revisão do PDM. O que, aliás, só há poucos dias aconteceu, à pressa, já em ambiente campanha eleitoral. E, ao que conste, a obra publicada não virou manual das Escolas Superiores de Engenharia e creio até que não terá esgotado a 1ª edição.

    – Os trabalhadores municipais, a todos os níveis, e até o eleitos do seu partido, não o respeitavam. Temiam-no !

    – Era um inveterado teimoso, mesmo insolente e agressivo e não raras vezes mal criado, até ao ponto de usar impropérios nos corredores dos serviços, para quem estava ou passava.

    – Era um vaidoso, com complexos de superioridade que, no fundo, não eram mais do que um sinal das suas inseguranças.

    – Quando metia uma ideia na cabeça, por pior ou medíocre que fosse, não ouvia ninguém, era o dono do saber e da verdade. Por isso, errou mais do que acertou.

    – Desbaratou milhões de euros a :
    – construir ridículas e caras fontes cibernéticas na Praceta Alves Redol.

    – construir uma ponte num local inútil e perigoso por fazer descarregar o trânsito na zona
    escolar e sem descongestionar o trânsito pesado da cidade, quando o devia ter sido na
    zona de S. Lourenço/Padrão. E chegou a estar projectada para a ponta nascente do
    tabuleiro ir assentar no topo da subida. Faça-se um censo do trânsito que nela passa e a
    obra do faraó desce ao ridículo da sua irreverência altiva e arrogância intelectual.

    – construção do novo Pavilhão Municipal num sítio sem capacidade de acolher uma
    infraestrutura com capacidade para importantes eventos desportivos ou outros.

    – construção, por baixo do novo Pavilhão Municipal, um grande parque de estacionamento
    anfíbio que, se não tivesse um potente grupo de bombagem a trabalhar dia e noite,
    teríamos, no seu interior, um lençol de água de mais de 1,70 m de altura. Olhem se o
    homem não fosse engenheiro civil e até cientista, segundo as palavras do actual PR. Mas
    fazia o mal e a caramunha. Porquê, perguntarão. Porque chegou um relatório do LNEC que
    punha o rei nu e o engenheiro/cientista recusou-se a facultá-lo à Assembleia Municipal,
    com o argumento de que era “CONFIDENCIAL”, como se esta classificação pudesse ser
    aposta arbitrária e abusivamente em matérias não classificadas que a Constituição define.
    Orgulho-me de o “ter obrigado” a ir buscar o dito relatório que o punha literalmente em
    causa. Tudo isto está nas gravações das sessões da Assembleia Municipal e os
    documentos têm de estar no Arquivo Municipal. Nunca será a palavra de A contra B ou vice-
    versa.

    – encerramento do trânsito ligeiro (!) na Ponte Velha no sentido poente-nascente, sem haver
    uma alternativa à circulação entre a parte poente da cidade e do concelho com a parte este
    e norte, sem ter ir à Praceta Alves Redol e dar a volta a toda a cidade, quando apenas se
    colocavam reais limitações técnico- científicas para encerrar, já muito antes, o trânsito a
    pesados. Mas o caudilho é que punha e dispunha. Ainda mais se alguém ousava contrariá-lo,
    mesmo que com toda a cautela e falinhas mansas. A mentalidade “boer” estava enraizada.

    – descaracterização total da Praça da República, desbaratando dezenas e dezenas de
    milhares de euros em pedra calcária mole, tornando um ex-libris numa praça vulgar que se
    pode encontrar em milhentas cidades por todo o lado. A irreverência misturada com a
    insensibilidade de alguém sem alma tomarense. Porque há muitos tomarenses por adopção
    que sentem tanto ou mais as nossas coisas do que alguns que cá nasceram e vivem ou
    viveram.

    – Destruição real do Estádio Municipal, da sua história e da capacidade para receber alguns
    eventos desportivos de relevo.

    – Ouvidos moucos a alterações aos circuitos dos TUT que contemplassem mais zonas
    suburbanas da cidade – Vale Donas, Venda da Gaita, Carregueiros, Alvito, Arrascada, etc. É
    que nem aceitava discutir. Impunha o silêncio da maioria absoluta na Câmara e na
    Assembleia Municipal.

    – Desprezo pela ligação fácil e rápida (como teleférico a estudar) da cidade ao Parque
    Monumental do Convento, Castelo e Sra. da Conceição, como acontece em
    Guimarães, no Funchal e outras cidades, que, aliás, continua até hoje.

    – Desatenção a pormenores importantes para uma cidade turística. Refiro-me à falta de casas
    de banho públicas, com guarda e manutenção, em toda a cidade, de acordo com as
    importâncias e necessidades relativas de cada zona.

    – Muito fraca desconcentração de serviços, competências e recursos da Câmara para as
    Juntas de Freguesia.

    Houve eleições em que nem sequer apresentou um Programa Eleitoral. O seu estilo era outro – programa ? Nem pensar ! O programa era o conjunto dos seus caprichos em cada momento. Os eleitos do seu partido, talvez com a excepção do seu Criador, eram meras máquinas de votar a favor ou contra, como S. Exa. ditava.

    Só houve um dia em que lhe saiu o tiro pela culatra, quando o engenheiro/cientista se propôs aumentar escandalosamente o vencimento dos membros do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados, de que era Presidente. Aí é que o caldo se entornou. O Criador e a Criatura foram obrigados pelos seus correlegionários a retirar esse ponto da Ordem de Trabalhos da Assembleia Municipal.

    Bem, muito, muito mais haveria para dizer. Mas acho que chega.

    E este pedante ainda vem declarar ao Mirante que nunca aceitaria que o seu nome fosse atribuído a uma rua da cidade. Como se o hipócrita, o cínico, o ditador, o merecesse.

    É com este currículo que há quem o deseje um D. Sebastião ou um Messias ?

    Francamente. Só se for ditado por fé cega, num santo de pau carunchoso.

    NOTA FINAL – Esta análise é política e só faço referência a traços de personalidade quando estes condicionam e influenciam o mau desempenho de um cargo público. Não entro, nem nunca entrarei na esfera pessoal, onde pode ser o melhor filho, o melhor pai, o melhor marido, etc.
    A minha análise é e só pode ser política. E sobre ela teria muito prazer em debatê-la cara a cara, olhos nos olhos com António Paiva.

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