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Já passaram 10 anos, mas ainda está fresco na memória de muitos o trágico acidente que vitimou dois jovens de Tomar, de 19 e 20 anos, a 4 de setembro de 2011.
À dor da perda de duas vidas, juntou-se a revolta pelos contornos em que se registou o acidente.
Cristiano Lopes, de 20 anos, e Carlos Andrade, de 19, morreram naquela madrugada num violento despiste de carro contra um muro em Valdonas, nos arredores de Tomar.
Estariam a ser perseguidos por um grupo de jovens com quem houve desacatos na festa da Serra. O tribunal ilibou-os porque considerou que o despiste não foi provocado pela perseguição, pairando entre familiares e amigos um sentimento de injustiça.
Para que a memória não se apague, publicamos este registo de homenagem aos dois jovens de Tomar que partiram prematuramente.
A mãe de Carlos, Fernanda, publicou no Facebook uma emocionante mensagem dedicada ao filho que perdeu de forma trágica há 10 anos.
Nunca esquecer, Fábio André Nunes Ferreira que também perdeu a vida no dia dia 24 de Junho de 2002. O que nunca foi relembrando .
Foi um horrível e trágico acidente motivado por aquilo que ja é do conhecimento de todos. Tivesse este acidente sido ao contrário e caía o acampamento em peso a promover os seus actos. Malvada praga esta protegida ainda por cima.
Também eu não esqueci. Não conhecia o jovem em causa, mas sou muito próximo de um outro que era muito amigo dele e que também não consegue esquecer. Nem a tragédia nem o “julgamento”.
A propósito: os jovens perseguidores não fazem parte de um grupo de cidadãos de que se não pode dizer o nome?
Um crime como tantos outros cometidos pelos chamados minorias étnicas, ficou sem justiça, porque para esses a justiça simplesmente não existe, proteguidos tanto pela classe política como judicial.
Pouco a pouco estão a dominar a nossa vida, enquanto nós trabalhamos para os ver sentados nas esplanadas da nossa cidade