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Emigrar aos 45 anos e alcançar a paz

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Margarida Ferreira é de Tomar, tem 49 anos e há mais de quatro anos emigrou para a Suíça onde trabalha no setor das limpezas. Esta é a segunda entrevista da série “Tomarenses pelo Mundo”.

 

Tomar na Rede – Quanto tempo conta ficar na Suíça?

Margarida Ferreira – Ainda não sei

 

– Porque optou por emigrar?

Falta de trabalho em Portugal e em busca de melhor qualidade de vida. Dar uma vida melhor à minha filha foi outro dos objetivos.

 

– O que lhe custou mais quando emigrou?

A saudade

 

– Como foi a adaptação na Suíça?

Não senti diferenças, senti sim que Portugal é mais evoluído em certas coisas que a Suíça.

 

– O que achou mais estranho?

Não encontrar nada aberto ao domingo, a não ser as casas Portuguesas.

 

– Costuma frequentar as lojas de produtos portugueses e restaurantes portugueses?

Sim, vou muitas vezes às casas de produtos portugueses e a restaurantes e cafés.

 

– Como se gere a saudade?

A saudade não se gere, aguenta-se, mas há dias que é terrível e estar sozinha é ainda mais complicado.

 

– Como se sente na Suíça?

Adoro a Suíça, a forma como nos tratam pelo menos a mim é ótima. Tenho amigos Portugueses que são do melhor e família também. Mas com alguns portugueses é terrível. É da parte dos portugueses que sinto mais rivalidades, mais inveja e mais mal dizer. Eu acho que éramos um povo bem diferente quando era miúda. Tinha a perceção que o povo Português era o mais simpático do mundo agora nem por isso. Foi em Tomar que descobri o quanto as pessoas podem ser mesquinhas e más. Há muita gente boa em Tomar. Mas infelizmente existem aqueles e aquelas que não valem nadinha. Tenho pena de ter deixado de viver em Tomar, mas alcancei a paz fora daí.

 

Primeira entrevista:

Tomarense gere restaurante português em Macau

 

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