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Várias comerciantes da av. Nuno Álvares Pereira, em Tomar, têm dado conta da sua revolta pelo que está a ser feito nas obras desta entrada principal da cidade.
O exemplo que apresentamos é flagrante e é bem elucidativo dos erros do projeto. Em frente à oficina José Lourenço Pneus foi plantada uma árvore e foram colocados pilaretes no passeio, tornando difícil o acesso à oficina.
“Parabéns aos arquitetos e à Câmara de Tomar. Estão a conseguir que a avenida passe a ser uma ruazinha de aldeia”, comentou um comerciante.
Tanto a câmara, como o empreiteiro, como os que fizeram e os que aprovaram o projecto, estão-se todos marimbando para esses e outros erros. A câmara, porque já sabe que só o Tomar na rede ainda critica, e que os cidadãos têm medo de “ladrar”, quanto mais de “morder”. O empreiteiro porque, assim como assado, ganha o mesmo, e tem de lubrificar os mesmos. Os autores do projecto e respectivos acólitos, porque já sabem que nunca vão ser responsabilizados, e muito menos castigados pelas asneiras cometidas.
Outra seria a situação geral, se os habitantes prejudicados se unissem e tivessem a coragem de aparecer numa reunião camarária, exigindo a correcção dos erros, e um inquérito administrativo para apurar responsáveis, sob pena de posteriores e mais graves manifestações.
Mas prevalece sempre o deixa andar, o não te rales, a pacata bandalheira tomarense, que já provoca o riso nos concelhos vizinhos. Coitaditos dos tomarenses, murmura-se por aí.
Câmara de Tomar e os seus técnicos já nos habituaram a esta merda. A primeira foi a rotunda junto ao hotel dos Templários. Só quem vinha com semi – reboques do Prado sabe o que era contorná- la.