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Convento de Cristo perdeu 68,4% dos visitantes

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De janeiro a novembro, o Convento de Cristo perdeu cerca de 68,4 por cento dos visitantes em relação ao período homólogo do ano passado.

Em 2019, o monumento de Tomar recebeu nos 11 primeiros meses do ano 351.971 visitantes, enquanto este ano, esse número ficou reduzido a 111.092 entradas.

Mesmo assim, não foi dos monumentos que registou maior quebra de visitantes, cuja média nacional é de 72,3%, nos espaços tutelados pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

O Museu dos Coches, em Lisboa, foi o que sofreu maior quebra, com menos 91,6% de visitas. Segue-se o Museu Soares dos Reis, no Porto, com uma descida de 90,1%. O Mosteiro dos Jerónimos, que continua a ser o monumento mais visitado, teve menos 78% de entradas.

Estes números devem-se à pandemia e ao impacto que teve nos fluxos turísticos. O Convento de Cristo, recorde-se, tal como todos os monumentos tutelados pela DGPC, esteve fechado desde meados de março a 18 de maio. Depois reabriu com uma série de restrições.

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Tabela publicada no jornal Correio da Manhã (26/12/2020)
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3 comentários

    1. Não concordo que o turismo seja a indústria dos pobres, João Agulha. Gostaria aliás de saber em que se baseia para fazer semelhante afirmação. Como decerto sabe, a nível mundial o país que mais turistas recebe é europeu e não consta que seja pobre. Trata-se da França. Logo seguida pela Espanha e a Itália.
      Tão pouco me parece que sejam de países pobres a Booking.com, com sede em Amsterdão, o a Air BnB, com sede nos USA. Isto para não falar das grandes cadeias hoteleiras, ou dos grandes operadores turísticos como a TUI, alemã, a American Express, americana, a Tompson, britânica, ou a francesa Club Med, onde trabalhei nos anos 60 do século passado.

  1. Estes elementos estatísticos fornecidos pela DGPC têm muito que se lhe diga. Por exemplo no que se refere ao Convento de Cristo, a comparação entre 2019 e 2020 dá uma ideia algo afastada da realidade anual em termos de visitantes. Em 2019 houve Festa dos tabuleiros, que segundo os organizadores trouxe a Tomar mais de um milhão de visitantes. Mesmo que só 10% destes tenham visitado o Convento, serão ainda assim 100 mil visitantes.
    O que evidencia duas coisas: 1 – Que os organizadores dos tabuleiros são uns exagerados. 2 – Que a DGPC devia comparar um ano anormal (2020) com um ano normal (2018), para que diferença encontrada fosse conforme com a realidade.

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