![Contrastes (c/ vídeo) biblioteca IMG 20191006 080226](https://tomarnarede.cdnwizard.eu/wp-content/uploads/2019/10/biblioteca-IMG_20191006_080226-780x470.jpg)
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Uma bonita e moderna pintura mural na parede lateral da sede da Gualdim Pais contrasta com o estado de degradação da biblioteca municipal de Tomar, mesmo em frente.
O insólito é que a câmara contratou por cerca de 15 mil euros um grupo de artistas para várias pinturas urbanas mas deixou ficar as paredes da biblioteca no estado em que se encontram.
O assunto já foi debatido em reunião de câmara, com os responsáveis a argumentar que há intenção de fazer obras de requalificação da biblioteca mas sem arriscar uma data.
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Até lá os tomarenses vão deparar-se com um contraste entre uma pintura mural, do lado da Gualdim Pais, com paredes borradas de grafitis e de tinta a desfazer-se, do lado da biblioteca.
Biblioteca? Livros? Cultura? Isso nem antes dos Facebookes quanto mais agora que anda tudo de nariz no telemóvel nos likes, nas partilhas e nos profundissimos comentários
Tem razão. Há essa vertente da invasão tecnológica. Convém porém ter também presente a célebre tirada daquele general espanhol zarolho, durante a guerra civil (1936-1939): “Quando oiço a palavra cultura, saco logo da pistola.” No caso, a respeitável presidente que temos, tudo indica que quando ouve palavras como livros ou leitura, vira-se logo para outras coisas menos pesadas. Como por exemplo uns desenhos animados ou umas pichagens.
Feitios. Mesmo sem programa de jeito, elegeram-na, não foi? Então agora aturem-na.
Não vejo diferença entre uma e outra. a pintura na SFGP mais parece um grafiti que outra coisa, além de que não tem nada a ver com o edifício ou com as atividades nele praticadas, contrariamente às restantes que se vêm por Tomar (Bombeiros, Colégio Nun’Álvares).
Chamar áquilo arte é chamar ao lixo arte.
E ao outro um assobio! Essa é que é essa!
Com o ensino em geral no estado algo caótico em que se encontra, desde há muitos anos, uma pessoa já nem sabe bem o que terá acontecido, neste caso como em tantos outros. Se calhar a srª presidente nunca aprendeu, não sabe, nem quer que lhe expliquem o campo semântico do vocâbulo PRIORIDADES.
E depois dá nisto. Que é mais um desastre numa triste terra de triste gente tristemente adormecida. Ou será antes entorpecida pelo que ingerem, via boca e ouvidos?
Alguém tem números de visitantes do espaço por dia/ semana/ mês/ ano desde a sua abertura?
Quais as áreas mais utilizadas?
Quais as áreas menos utilizadas?
Optar por manter o edifício da Biblioteca Municipal degradado em detrimento de uma pintura urbana na fachada de uma instituição onde por vezes os profissionais que ali exercem recebem “tarde e a más horas” só pode advir de quem anda a brincar aos políticos e não pode ser levado a sério!