
Depois de mais de dois anos sem pagarem qualquer renda e de ameaças feitas a funcionários da autarquia, a câmara municipal de Tomar decidiu finalmente avançar com o despejo de duas famílias de etnia cigana que ocupam habitações sociais. A decisão surge em pleno período eleitoral, levantando sérias suspeitas sobre o caráter populista e oportunista da medida, pois a vereadora Filipa Fernandes (PS) afirmou já ter uma solução para realojamento daquelas famílias, ou seja, vão ser retirados daquelas casas, mas a autarquia vai colocá-las noutras.
Durante 27 meses, estas famílias usufruíram de um bem público sem qualquer contrapartida, enquanto muitas outras — igualmente carenciadas, mas cumpridoras — esperam desesperadamente por uma casa. A atitude da câmara foi de total permissividade até aqui, ignorando os sinais claros de abuso.
Mais grave ainda é o facto de muitas outras famílias da mesma comunidade continuam a ocupar habitações sociais sem pagar renda, perante a passividade da autarquia. A falta de fiscalização, a desigualdade no tratamento dos beneficiários e o medo de agir para não ferir sensibilidades têm vindo a criar um clima de revolta entre os munícipes.
A habitação social é um direito, mas também um dever de responsabilidade. Não pode ser transformada num privilégio impune para uns e numa espera eterna para outros. A população exige critérios justos, regras claras e coragem política para as aplicar independentemente da origem étnica e do momento eleitoral.
A justiça social começa pela igualdade no cumprimento das obrigações. Basta de conivência e jogos políticos com o sofrimento de quem realmente precisa.
Alguns moradores de bairros afetados têm manifestado descontentamento. “Pagamos a renda todos os meses e vemos outras famílias a viverem aqui sem pagar nada e até a degradarem os espaços”, havendo ainda relatos de conflitos e de insegurança.
Estes elementos da autarquia com responsabilidades de gestão do dinheiro público são uma vergonha e deviam envergonhar-se ,.
São uns aldrabões, por exemplo neste caso que é a grande vitória socialista, retirar os ciganos do Flecheiro, só fez com que fossem criados outros flecheiros mas indo perturbar os outros moradores desses bairros sociais.
Garantiam que TODOS os ciganos que estavam a ocupar as casas camarárias pagavam a renda e agora sabemos que pelo menos 2 não pagaram as rendas durante pelo menos 27 meses e como castigo, vão mudar para outra casa camarária , para continuarem na mesma a não pagar!!!
Só quando alguma funcionária da Câmara ou dos serviços sociais for agredida é que vão entender que estes Bandidos não são integráveis???
Em Outubro vamos ver como as coisas vão ficar….
…e também não pagam a água que consomem!
o problema do flecheiro foi criado por uma camara PS… parece aquele bombeiro que ateava fogos para depois os apagar e ser um heroi….
LER, PAGAR E CALAR