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Guia denuncia estado lastimoso do Terminal de Tomar

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Elizabete Carvalho é guia intérprete e passa pela cidade de Tomar com dezenas de grupos de turistas internacionais em visita ao Convento de Cristo e cidade. Desta vez o grupo de cidadãos turistas dos EUA seguia para Espanha e ela era substituída por colega. Comprou previamente pela Internet o seu bilhete de autocarro da Rede Nacional de Expressos para o horário das 18H00 com chegada prevista a Lisboa (Sete Rios) às 19H40.

Sabia que o comboio, devido a paragens e horários ao domingo mais espaçados, não seria a melhor solução e tinha que chegar a  horas a Lisboa. Escreve no seu perfil no facebook e conta-nos depois a imagem com que ficou mal chegou à estação de Camionagem, propriedade da Câmara de Tomar e concessionada à Rodoviária do Tejo.

A Rede Expressos não tem autocarros próprios e é uma junção de vários operadores que, sob a marca e gestão únicas, operam depois nas linhas e nos 42 mil quilómetros percorridos dia a dia, servindo centenas de cidades, várias vezes ao dia.

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Refere Elizabete Carvalho  que “numa cidade com um monumento património da Unesco esta central ao domingo está fechada, casas de banho fechadas com aspeto sujo e porco, ou seja um Central de Camionagem fantasma, como a maioria das estações de comboios”. Depois acrescenta que “as informações em termos de horários são de 2016-2017”. Esperou pelo autocarro que seria direto, mas que surgiu um outro,  cujo motorista lhe disse: “o outro autocarro  vem lotado já não passa por Tomar, seguiu direto e posso levá-la até Santarém que este autocarro passa pela cidade, mas não garantimos ida para Lisboa, pois o seu bilhete é do outro autocarro”.

Refere que na estação havia mais alguns turistas que não perceberam nada do que se passava. Uma passageira que faz a viagem usualmente diz que esta prática, por parte da empresa, é normal.

O Expresso vem de Oleiros ou Sertã e falha muitas vezes sem informar e trocam o direto pelo indireto.  Ou seja, uma viagem anunciada de 1H40 demorou mais de 2H30 e quando chegou a Lisboa  reclamou.

Sobre a prática abusiva da Rede Expressos cabe à empresa justificar perante os clientes, agora sobre a estação fechada e abandonada ao domingo, a Câmara de Tomar, numa cidade que aposta no turismo, deveria exigir ao concessionário outras atenções.

Belos tempos em que a velha garagem do Adelino Pereira Marques e da Viação Sernache tinha um bar, sala de espera, casas de banho e que os transportes públicos do concelho servia as aldeias todos os dias e hoje os rurais nem aos sábados e domingos podem vir à cidade. E depois anuncia o governou ou pede: “use transportes públicos”.

                                                                          António Freitas

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